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Mostrando postagens de junho 28, 2009

O desafio de ciclistas diabéticos na luta contra as adversidades da doença

O diabetes tipo 1 pode trazer desafios difíceis para atletas. (Foto: Stuart Bradford/The New York Times) Um time de oito ciclistas completou a maratona litorânea de bicicleta chamada Race Across America, em tempo recorde. Foi um verdadeiro feito em qualquer circunstância, mas o que fez disso algo extraordinário foi que todos eles tinham uma coisa em comum: o diabetes tipo 1. Essa doença, às vezes chamada de diabetes juvenil, representa desafios especiais para atletas. Uma pessoa com diabetes tipo 1 não consegue produzir insulina e deve tomar injeções regulares para controlar o açúcar no sangue. No entanto, o exercício também pode levar a quedas brutais, até mesmo fatais, no nível de açúcar no sangue. A diabetes tipo 2, de longe a forma mais comum da doença, tipicamente se desenvolve mais tarde na vida, geralmente relacionada a hábitos alimentares inadequados e ganho de peso; o exercício é geralmente prescrito como uma forma de manter baixo o nível de açúcar no sangue. A con

Sanofi-Aventis declara que insulina Lantus para o diabetes é segura

O EASD (European Association for Study of Diabetes) publicou estudo onde pesquisadores demonstraram evidências de associação entre o uso de insulina LANTUS e risco de câncer. O EASD, todavia, não recomenda a suspensão da medicação, nos que usam, ou restrições à prescrição, até que novos estudos sejam realizados. O laboratório Sanofi-Aventis publicou nota criticando o estudo por amostragem pequena, o que interfere na análise estatística. A notícia teve repercussões no jornal The Wall Street Journal, edição de 29/06 e na Bloomberg News (29/06) A farmacêutica Sanofi-Aventis declarou que a insulina Lantus (insulina glargina) é segura, após uma nota de um analista ter levantado preocupações em relação à segurança do fármaco. O porta-voz da Sanofi, Geoffroy Bessaud, referiu que os dados dos estudos clínicos, que abrangeram mais de 70 mil pacientes, assim como os dados de vigilância pós-comercialização, confirmam o forte perfil de segurança da Lantus. O porta-voz sublinhou ainda que a seguran

Hormônio pode melhorar tratamento para o diabetes

Segundo investigadores norte-americanos, o hormônio adiponectina pode ser um biomarcador eficaz no tratamento da diabetes tipo 2. A adiponectina é uma hormônio metabólico que regula diversos processos, incluindo a regulação da glicose e metabolismo da gordura na produção de energia. Estudos realizados anteriormente já haviam descoberto uma associação entre a adiponectina e a sensibilidade à insulina. Este novo estudo descobriu que os níveis da hormônio em pacientes com diabetes tipo 2 ajudavam a predizer a forma como os pacientes respondiam a certos tipos de fármacos para a doença. A análise dos dados por parte dos investigadores revelou que os níveis de adiponectina no sangue eram capazes de predizer a ativação de receptores denominados por PPAR's (receptores ativados por proliferadores peroxisomais), que assistem os genes que contribuem na resposta das células à insulina. Estes resultados sugerem um possível uso da adiponectina como um biomarcador utilizado para monitorizar a tol

Incontinência urinária é comum em mulheres com diabetes

Um estudo publicado este mês na revista científica Urology indica que a prevalência de incontinência urinária frequente é alta entre as mulheres com diabetes tipo 1. Segundo os autores, especialistas da Universidade de Michigan, nos EUA, infecções urinárias e o sobrepeso estão associados ao aumento da ocorrência da perda involuntária de urina nessas mulheres. O acompanhamento de 550 mulheres com o diabetes tipo 1 (forma autoimune da doença, não associada a fatores do estilo de vida, como obesidade) indicou que 17% delas haviam sofrido de incontinência urinária pelo menos uma vez por semana durante o ano anterior. As análises mostraram que um maior índice de massa corporal (que mede o peso em relação à altura), idade mais avançada e o fato de ter pelo menos duas infecções urinárias durante o ano anterior estavam associados à maior ocorrência da incontinência. Porém, aquelas que foram selecionadas para um tratamento intensivo do diabetes não tiveram o risco de incontinência reduzido. &qu

Apesar da crise, indústria de pesquisas com células-tronco deverá crescer

Após passar anos mergulhada em controvérsias, a pesquisa com células-tronco deverá acelerar-se devido a um clima político mais benigno, mais verbas e avanços tecnológicos. Neste momento em que a Califórnia enfrenta um déficit orçamentário terrível, a lâmina dos cortes orçamentários paira sobre quase todos os gastos do Estado, da previdência social à educação. Mas existe uma atividade que está pronta para experimentar um crescimento saudável: a pesquisa com células-tronco. Dezenas de novos laboratórios estão sendo equipados e centenas de cientistas têm sido recrutados. O Instituto de Medicina Regenerativa da Califórnia - criado em 2004, quando uma verba de US$ 1 bilhão para essas pesquisas foi aprovada em um referendo - está em plena atividade após os atrasos provocados por questões de ordem legal e as incertezas quanto à venda dos títulos estaduais que financiarão o projeto. Cerca de US$ 1 bilhão (700 milhões de euros, 600 milhões de libras esterlinas) foram alocados na forma de financ