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Mostrando postagens de fevereiro 28, 2010

Cuidados que os diabéticos precisam ter com os seus pés

Uma das possíveis complicações do diabetes é a chamada neuropatia diabética, que resulta em diminuição da sensibilidade nos pés, com ou sem deformidades, com ou sem sintomas, principalmente entre aqueles que não fazem bom controle da glicose. Essa complicação atinge 50% das pessoas acima de 60 anos que têm essa doença, segundo a Federação Internacional do Diabetes. Por essa razão, os pés requerem atenção especial dos diabéticos. Estudos comprovam que aqueles que passaram por uma consulta com um profissional de enfermagem tiveram uma chance de amputação 80 a 98% menor que aqueles que não a fizeram. Perda de sensibilidade, dores agudas, fraqueza muscular, formigamento e ardência são sintomas de que as extremidades inferiores correm risco. Como o diabético tem problemas imunológicos e de cicatrização, qualquer ferida apresenta maior chance de complicações e de se transformar em porta de entrada para infecções que, se não tratadas adequadamente, poderão resultar em amputação. Prevenir feri

Ovário Policístico pode desencadear diabetes

Mulheres com síndrome do ovário policístico têm sete vezes mais risco de ter diabetes e tendem a se tornar diabéticas 10 anos mais cedo que as mulheres normais. O alerta é da Divisão de Ginecologia do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP. Segundo o ginecologista Gustavo Arantes Rosa Maciel, especialista no assunto, o impacto na saúde da mulher é grande, uma vez que a síndrome acomete de 7% a 10 % das pacientes em idade reprodutiva. Diante do quadro, o médico enfatiza que as pacientes com ovário policístico devem ser cuidadosamente avaliadas em relação à resistência à insulina e às alterações endócrino - metabólicas, associações que podem desenvolver diabetes, hipertensão arterial e risco cardiovascular aumentado. Veja à seguir, uma imagem ilustrando a situação de um 'ovário normal' e um 'ovário policístico'. O uso de anticoncepcionais como forma de tratamento não é o suficiente. “É preciso investigar outros fatores de riscos, como alterações da glicose

O alcoolismo e o uso de drogas por diabéticos

Quem tem diabetes pode beber? Quais são os riscos do abuso do álcool para quem apresenta intolerância à glicose? O diretor da Coordenadoria de Atenção às Drogas da Cidade de São Paulo e autor do livro Drogas no Ambiente de Trabalho, Luiz Alberto Chaves de Oliveira (o Dr. Laco), esclarece essas e outras dúvidas sobre alcoolismo e diabetes. Primeiramente, é necessário distinguir os três níveis de uso de bebidas alcoólicas. Existe o uso que não traz consequências danosas à saúde física ou emocional da pessoa; o uso que já se torna nocivo à saúde e, finalmente, o uso em nível de dependência. Veja também - ESPECIAL DE DOMINGO: O uso de drogas por diabéticos Limite Além e observar os níveis, é preciso considerar a medida aconselhada pela OMS (Organização Mundial de Saúde). A entidade recomenda a ingestão máxima de 1 a 2 unidades (doses) em um dia para o homem, e de 1 unidade (dose) para a mulher. Para ambos, a recomendação é de beber não mais que três vezes por semana. Cada unidade equivale

Estudo sobre insulina pode levar a novos aplicadores

Os resultados de um novo estudo sobre o tratamento do diabetes juvenil podem propiciar esperança a milhões de pais, nos Estados Unidos e em outros países, que em geral precisam se levantar diversas vezes por noite a fim de garantir que o nível de açúcar no sangue de seus filhos diabéticos não tenha caído para a zona de perigo. E a pesquisa publicada na sexta-feira pela revista médica britânica Lancet pode ajudar a incentivar as empresas fabricantes de equipamentos médicos a desenvolver mais rapidamente tecnologias baseadas no conceito subjacente ao estudo. A pesquisa constatou que um novo algoritmo de computador que analisa o nível de glicose no sangue da criança e recomenda ajustes frequentes na dosagem de insulina funciona melhor para prevenir a baixa presença noturna de glicose do que o sistema padronizado de administração de tratamento para diabetes hoje em uso. O sistema padronizado envolve um monitor contínuo de glicose que opera em separado de uma bomba de insulina pré-programad

Validade, conservação e tipos de insulinas

As insulinas NPH e Regular, após a abertura dos frascos e utilizadas diariamente, podem ser usadas somente para um mês. Existem estudos desta estabilidade? As insulinas regulares, que usam poucas unidades, geralmente um frasco dá para 02, 03 meses, poderiam ser utilizadas? Dr. João Paulo de Araújo: Com certeza há estudos de estabilidade através da concentração das insulinas utilizadas até um mês (100 UI/ml), fornecidos pelos próprios fabricantes. Já as insulinas rápida ou ultra-rápida, como você mencionou, duram mais tempo devido a menor dose. Recomenda-se, nesse caso, fazer o uso de refis menores de 300UI, que são os de caneta, ou para diminuir a perda, manter essas insulinas refrigeradas e retirar apenas um tempo antes do uso (+/- 15 min) e após usar, voltar a refrigerar. Meu filho caçula de 4 anos tem diabetes tipo 1, desde os 2 anos, e sempre a tratou com insulina basal NPH. Gostaria de saber se, pela sua idade, pode utilizar-se da insulina Lantus, uma vez que na bula da mesma cons

Complicações do diabetes são mais comuns em pacientes com depressão

A depressão pode aumentar os riscos de complicações avançadas e graves do diabetes - incluindo insuficiência renal, cegueira (microvasculares) e até infarto e derrame (macrovasculares) -, segundo estudo publicado esta semana na revista médica Diabetes Care. Entre os voluntários com diabetes tipo 2, a depressão maior foi associada com 36% maior risco de desenvolver complicações microvasculares e 25% mais chances de ter os problemas macrovasculares da doença, comparados aos diabéticos sem depressão. O estudo avaliou, no período entre 2000 e 2002, e entre 2005 e 2007, mais de 4,6 mil pacientes com diabetes, revisando registros médicos, códigos diagnósticos e procedimentais, lista de medicamentos prescritos e atestados de óbito em um período de cinco anos em média. E mesmo entre aqueles pacientes sem indicação prévia de complicações, os pesquisadores observaram que a depressão aumentava as chances de ter esses problemas. De acordo com os especialistas, pessoas com depressão são mais propen

ESPECIAL DE DOMINGO: Crianças diabéticas tipo 1 se beneficiam de pâncreas artificial

Leia a matéria: Pâncreas artificial pode ser realidade dentro de quatro anos . Cientistas da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, mostraram que um "pâncreas artificial" pode ser usado para regular os níveis de açúcar no sangue de crianças que sofrem de diabetes do tipo 1. A diabetes tipo 1 é uma doença crônica, que pode levar à morte do paciente, caracterizada por uma deficiência do pâncreas na produção de insulina, o hormônio que regula os níveis de açúcar no sangue. Em um teste, os pesquisadores descobriram que a combinação de um sensor, que mede os níveis de glicose "em tempo real", com uma espécie de bomba que fornece insulina ao paciente, pode melhorar durante a noite o controle do açúcar no sangue. A pesquisa, publicada na revista científica Lancet, mostrou que o dispositivo diminui de forma significativa o risco de os níveis de açúcar no sangue caírem, colocando o paciente em risco de uma crise de hipoglicemia, uma grande preocupação para pacientes - c