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Mostrando postagens de setembro 6, 2009

Cientistas brasileiros conseguem acelerar cicatrização de ferimentos

Pesquisadores brasileiros conseguiram reduzir de 35 dias para uma semana o tempo de cicatrização de feridas em ratos. O método emprega larvas de moscas-varejeiras como pequenas e minuciosas enfermeiras para limpar a região do ferimento. Algumas cobaias que não receberam essa terapia foram sacrificadas para limitar o processo de agonia decorrente da infecção. Agora, os primeiros testes em humanos podem começar no próximo ano, diz Maria José Trevizani Nitsche, da Faculdade de Medicina de Botucatu, ligada à Universidade Estadual Paulista (Unesp). A enfermeira estudou o método de limpeza de ferimentos no doutorado. A abordagem é nova no Brasil, mas utilizada em outros países. Desde 2004, o FDA, órgão americano de vigilância sanitária, autoriza a prática. Há empresas, como a Monarch Labs nos Estados Unidos e a ZooBiotic Ltd. no Reino Unido, que produzem kits com larvas que podem ser adquiridos mediante prescrição médica. A Inglaterra também reconhece a técnica desde 2004. ADAPTAÇÃO Apesar d

Proteína do intestino pode ajudar no combate ao diabetes, diz pesquisa

Mais de 180 milhões de pessoas em todo o mundo têm diabetes tipo 2, a forma mais comum da doença. E o total continua crescendo em um nível alarmante, o que tem levado centros de pesquisa em diversos países a tentar encontrar alternativas de combate ao problema, que tem entre seus principais fatores de risco a obesidade. Um grupo internacional de pesquisadores acaba de apresentar um potencial candidato: a proteína TGR5. Os cientistas descobriram que sua ativação é capaz de reduzir o ganho de peso e de tratar o diabetes. O estudo foi publicado nesta quarta-feira (2/9) na revista Cell Metabolism. Um trabalho anterior do mesmo grupo demonstrou que ácidos biliares (produzidos no fígado e que quebram as gorduras), por meio da ativação da TGR5 em tecidos musculares e adiposos marrom, foram capazes de aumentar o gasto de energia e de prevenir, ou até mesmo de reverter, obesidade induzida em camundongos. No novo estudo, o grupo coordenado pelos professores Kristina Schoonjans e Johan Auwerx, da

Diabetes afeta o humor e a vida sexual de quase metade dos pacientes, diz estudo

Um estudo realizado nos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Alemanha aponta que 44% dos diabéticos podem ter problemas sexuais por causa da doença e metade deles admite que o diabetes afeta seu humor. Segundo especialistas, o sexo saudável exige uma interação entre os sistemas nervoso central, circulatório e endócrino, e os altos níveis de açúcar do sangue podem atrapalhar nesse sentido. Realizado pelo grupo de pesquisas The Research Partnership, o estudo incluiu dois mil pacientes com diabetes tipo 2, investigando, pela internet, as atitudes, sentimentos, estado de saúde e programas de tratamento dos pacientes, além de suas necessidades em lidar com o diabetes. E os resultados mostraram que a doença metabólica, muitas vezes associada com a obesidade, afeta consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes. O estudo indicou que, embora a maioria dos participantes tenha relatado que sente sua doença sob controle, quase metade deles apresentava disfunção sexual por causa da doença, incluind

Depoimento de Athayde Leite

Oi, Meu nome é Athayde, tenho 27 anos, descobri que sou diabético tipo 1 com 22 anos, tava cursando biomedicina na federal. Minha glicose estava em 700 mg/dL, muito alta. Como eu sou da área de saúde eu sabioa que estava com a doença, só que eu relutava em aceitar, entao passei um mês com os piores sintomas: Boca seca, urinava com frequência, cheguei a urinar nas calças dentro de um ônibus, até cego eu fiquei numa prova de hematologia, ainda bem que a prova foi em grupo entao eu poderia falar e eles escreviam. Estou a mais de 10 anos em Recife, mas sou de Petrolina, mais ou menos 800 km de Recife, minha familia mora lá. Ainda me lembro da primeira vez que usei insulina, minha mãe tinha vindo passar um tempo aqui pois minha irmã, com quem eu morava ia dar a luz ao meu afilhado Gabriel. Parecia que eu estava sonhando. Eu sabia que a diabetes não era fácil, então eu tinha duas saídas: Me revoltava (muita gente faz isso e se ferra), ou aceitava. Olha, depois que eu comecei a usar a insulin

Reprogramadas, células de pele fabricam insulina

Cientistas americanos conseguiram pela primeira vez reprogramar células da pele de pacientes com diabetes tipo 1 e convencê-las a produzir insulina. O experimento põe no horizonte a possibilidade de terapia futura contra a doença. Mas o que mais interessa aos pesquisadores é que agora eles poderão, finalmente, entender como o diabetes se origina. O feito foi obtido por uma equipe liderada por Douglas Melton, do Instituto de Células-Tronco de Harvard, EUA. O grupo usou as chamadas células iPS, as células-tronco "éticas", cuja produção não demanda a destruição de embriões humanos. Melton e seus colegas extraíram células da pele de dois diabéticos e converteram-nas em células-tronco com a ajuda de três genes. As células resultantes, por sua vez, foram convertidas em células beta, do pâncreas. Estas células, que secretam insulina, são atacadas e destruídas pelo sistema imunológico dos portadores do diabetes tipo 1. Ninguém sabe como nem por que isso acontece. O diabetes 1, também

Remédio para emagrecer reverte a diabetes

Um grupo de pesquisadores à procura de um medicamento eficaz contra a obesidade desenvolveu uma substância que age no emagrecimento e também reverte a diabetes e abaixa os níveis de colesterol. O medicamento fatostatin (fantostatina) impede que o corpo produza gordura e foi desenvolvido por cientistas dos Estados Unidos e Japão. Depois de quatro semanas utilizando a substância, ratos de laboratório perderam 12% de peso e tinham taxas de açúcar no sangue 70% menores. Embora a princípio os pesquisadores estejam animados com a descoberta, testes só foram realizados em ratos, e os resultados com os roedores e com humanos é muito diferente. Entretanto, Salih Wakil, da Faculdade de Medicina do Texas, afirma que a substância já foi patenteada e que os cientistas estão à procura de uma empresa farmacêutica disposta a desenvolver o medicamento. Wakil afirma estar muito otimista com os resultados da fatostatina em humanos, por a substância ter uma molécula pequena, o que deve ajudar para que sej

Consumir trigo poderia elevar risco de desenvolver o diabetes tipo I

Segundo estudo realizado no Canadá, a responsabilidade seria de reação anormal do sistema imunológico em resposta ao alimento. Uma reação anormal em resposta às proteínas do trigo podem contribuir para o surgimento da diabetes tipo 1, é o que concluiu uma pesquisa canadense. O estudo com 42 pessoas portadoras da doença constatou que metade do grupo tinha células do sistema imunológico que reagem erroneamente ao trigo. Os pesquisadores identificaram também os genes associados a essa pane. “O sistema imunológico precisa encontrar um equilíbrio perfeito para defender o corpo de invasores, sem ferir a si mesmo ou reagir desproporcionalmente ao ambiente e isso pode ser particularmente difícil no estomago, onde há comida e bactérias em abundância” , afirma Fraser Scott cientista do Hospital e Instituto de Pesquisa de Ottawa. Nossos pesquisadores sugerem que algumas pessoas com certos genes podem ter maior risco de desenvolver essa reação desproporcional ao trigo, o que pode tirar o equilíbri

Diabetes aumenta em até 7 vezes o risco de doença cardiovascular

Diabete e hipertensão exercem impacto maior sobre o coração delas. "Quanto mais velho, maior a chance de ter essas alterações. E na mulher a doença cardiovascular aparece, em média, dez anos mais tarde do que no homem", diz o cardiologista César Jardim. "A resistência à insulina também tem a ver com a gordura abdominal acumulada na menopausa", completa o médico Raul Dias dos Santos. Para Otavio Gebara, "enquanto o risco de ter uma doença cardiovascular dobra no homem diabético, na mulher diabética ele aumenta de quatro a sete vezes". O açúcar, quando em excesso no sangue, agride a parede dos vasos. Ele também tende a se ligar ao LDL (colesterol ruim), acelerando a formação de placas. Se o estrago se der nos vasos dos rins, a consequência é um quadro de hipertensão. "Notamos, pela experiência clínica, que esses danos costumam ser mais graves nas mulheres. Hoje, há cada vez mais mulheres com problemas cardíacos", diz o especialista. Jardim lembra o