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Mostrando postagens de novembro 28, 2010

Transtornos alimentares ainda são uma incógnita para muitos profissionais da saúde

Apesar da crescente preocupação nos últimos anos , os transtornos alimentares (TA) ainda são pouco discutidos na área da saúde. Muitos profissionais não sabem reconhecer os quadros de TA , tampouco tratá-los. Foi com o objetivo de preencher a lacuna sobre o assunto e discutir sobre as novas áreas em TA que as pesquisadoras do departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública (FSP) , Marle Avarenga , Sônia Philippi e Fernanda Baeza Scagliusi, ex aluna da FSP, lançaram o livro “ Nutrição e transtornos alimentares : avaliação e tratamento.” Enquanto a anorexia é um TA marcado pela recusa em se alimentar, provocando uma distorção da imagem corporal, a bulimia nervosa caracteriza-se por compulsão alimentar seguida por métodos compensatórios inadequados para evitar ganha de peso – vômitos provocados,abuso de laxantes e diuréticos. Além desses dois diagnósticos aparecem os transtornos alimentares não especificados (TANE) , e o transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP). O TCAP de

Glicemia alterada pode provocar queda de fios e alterações no couro cabeludo

Cabelo não é só moldura para o rosto. Conforme seu estado, ele serve, também, para indicar a quantas anda a saúde de uma pessoa. Um exemplo é o que pode acontecer com quem está com seu diabetes mal controlado. Segundo o dermatologista João Carlos Lopes Simão, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP), a glicemia alterada pode provocar queda de fios e alterações no couro cabeludo. "O conjunto de alterações metabólicas que o diabético pode vivenciar quando está mal controlado influencia na concentração de fios sujeitos a queda", afirma o especialista. Simão explica que o cabelo cresce durante dois anos, depois fica de quatro a seis meses em repouso para, em seguida, cair. A maioria dos fios está na fase de crescimento e apenas cerca de 10% na fase de queda. A alteração no metabolismo interfere nessa percentagem, aumentando a quantidade em queda. "A situação pode ser revertida simplesmente atingindo bom controle", ensina Simão, acre

As dificuldades de um diabético em encarar a insulina

Fica sempre um clima de suspense no ar ao comunicarmos um paciente sobre sua necessidade de insulina. A família compactua com isso e, infelizmente, muitos médicos também. Quantas vezes já ouvimos a frase: “se você não fizer dieta terá que entrar na insulina”. Como se isso fosse um castigo ou uma praga. Até 1921, o diagnóstico de diabetes insulino-dependente equivalia a um atestado de óbito. Não havia como manter a vida, uma vez que o pâncreas interrompia a produção de insulina. Mesmo com a privação do alimento até o jejum, mesmo com longas internações, mesmo com toda a medicina alternativa, nada continha a elevação da glicose no sangue, causando diurese maciça, desidratação, caquexia, coma e morte. Faltava a insulina que transporta a glicose para dentro das células e armazena nutrientes. Faltava o maior hormônio anabólico, que garante as reservas de glicose e energia que possibilitam a vida. Desde então, a tecnologia possibilitou a produção de insulinas puras e idênticas à insulina hum