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Mostrando postagens de outubro 10, 2010

Dormir pouco pode aumentar os riscos de diabetes

Pessoas que dormem menos de seis horas por noite parecem não conseguir regular a glicose de forma tão eficiente, aumentando seus riscos de desenvolver diabetes e doença cardíaca, segundo estudo recentemente publicado na revista Annals of Epidemiology. Avaliando mais de 1,4 mil pessoas com idades entre 35 e 79 anos, pesquisadores americanos e britânicos observaram uma relação entre duração de sono e o pré-diabetes. “Descobrimos que curta duração de sono, menos de seis horas, estava associada com um significativo aumento de três vezes na propensão a desenvolver incidente intolerância à glicemia de jejum, comparado a pessoas que têm uma média de seis a oito horas de sono por noite” , escreveu o pesquisador Saverio Stranges, da Escola Médica de Warwick, no Reino Unido. De acordo com os pesquisadores, essa relação pode estar associada com mudança hormonais relacionadas ao apetite e ao estresse “Estudos anteriores têm mostrado que curta duração de sono resulta em um aumento de 28% na média d

Exercícios físicos podem diminuir a variação glicêmica em diabéticos

A atividade física a longo prazo é capaz de tornar mais estável os índices de glicemia de uma pessoa com diabetes tipo 1 ou 2. A afirmação é do professor de fisiologia Levimar Araújo da UFMG. "Para o diabético, o exercício é um educador. Quanto pior o condicionamento físico do paciente, maior a chance de ele ter hipo ou hiperglicemia" , disse ele durante o 29º Congresso Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia, nesta semana, em Gramado. O monitoramento dos índices glicêmicos, no entanto, deve ser constante principalmente se a pessoa não estiver habituada com exercícios físicos. "Pelo alto gasto energético, pode haver uma queda brusca na glicemia e ela precisar tomar glicose durante a atividade." O especialista citou o caso do piloto americano de Fórmula Indy Charlie Kimball que tem diabetes tipo 1 e instalou um aparelho que faz o monitoramento de glicemia no volante do veículo. Quando há uma queda no índice durante a prova, o atleta tem à disposição um líquido que

Menos gordura significa mais saúde para os diabéticos

Uma descoberta divulgada neste domingo, no Congresso de Endocrinologia e Metabologia, em Gramado, oferece mais uma razão para pensar duas vezes antes de ingerir um alimento gorduroso - especialmente no caso dos diabéticos. O estudo explica por que a menor absorção de gordura pode reduzir e até prevenir as complicações microvasculares decorrentes do diabetes - caso da nefropatia, doença do rim causada pela combinação de diabetes e hipertensão, a retinopatia, principal responsável pela cegueira, e a neuropatia, lesão que ocorre nos nervos e que pode causar dores nos membros e contribuir para a disfunção erétil, problema comum em diabéticos. O estudo inédito, realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), acompanhou 20 voluntárias saudáveis que utilizaram orlistate – conhecido remédio emagrecedor que reduz a absorção de gordura. Percebeu-se que houve uma modificação na composição lipídica das membranas das células dessas mulheres. Ou seja, a absorção reduzida