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Mostrando postagens de setembro 20, 2009

Remédio contra diabetes ajuda a combater câncer de mama em ratos

Fortalecer a quimioterapia com metformina, uma droga comum contra diabetes, ajudou a reduzir tumores de mama mais rapidamente em ratos e a mantê-los saudáveis por mais tempo, aumentando a esperança por uma forma mais efetiva de tratamento de câncer, divulgaram pesquisadores norte-americanos nesta segunda-feira. Eles disseram que a metformina parece ter alvejado células-tronco do câncer de mama --um tipo de célula-mãe que resiste ao tratamento convencional e pode ser a fonte de vários tumores que recuperam terreno após o tratamento. "O que é empolgante aqui é que agora nós temos um tipo diferente de remédio contra o câncer que pode ter sinergia com a quimioterapia", disse Kevin Struhl, da Escola Médica de Harvard, e cujo estudo aparece na revista Cancer Research. Muitas equipes têm procurado formas de destruir as células-mãe com a esperança de tornar mais fácil a cura do câncer. No mês passado, uma equipe do Broad Institute of Harvard e do Massachussets Institute of Technology

Perda de peso é importante para manter saúde sexual de diabéticos

O diabetes é uma das condições crônicas que mais frequentemente causa disfunção erétil, ou impotência sexual. E, por ambas as condições estarem intimamente associadas à obesidade, uma intervenção para perda de peso é importante para os diabéticos com sobrepeso manterem uma vida sexual ativa, segundo estudo publicado na edição de agosto do Journal of Sexual Medicine. Doença que provoca um processo inflamatório nas artérias e arteríolas do corpo, o diabetes causa problemas de circulação que afetam todo o corpo, mas, especialmente, o pênis, cujas artérias são minúsculas, causando problemas de ereção. Segundo os autores do novo estudo, embora a disfunção erétil seja comum em pacientes diabéticos com sobrepeso, poucos estudos examinam o efeito da perda de peso sobre o problema. Para avaliar essa relação, os autores examinaram, durante um ano, 372 homens com sobrepeso ou obesidade que tinham diabetes tipo 2. Um grupo foi submetido a um programa de educação e apoio em relação ao diabetes, e o

Transplante mais "suave" ataca diabetes

Pesquisadores da USP de Ribeirão Preto estão testando uma nova maneira de usar células-tronco adultas contra o diabetes tipo 1, forma da doença que é fatal caso o paciente não receba doses regulares de insulina. Três diabéticos receberam transplantes de células de parentes seus, o que levou à menor necessidade de insulina e, num dos casos, ao recuo total da doença durante seis meses. Os resultados podem não parecer milagrosos, mas representam um protocolo potencialmente mais promissor e menos agressivo contra o diabetes tipo 1 do que o utilizado pela equipe da USP até agora. O que ocorre é que, em testes anteriores, os pacientes eram preparados com uma forte dosagem de medicamentos imunossupressores (ou seja, que "desligam" o sistema de defesa do organismo) antes de receber células-tronco obtidas de sua própria medula óssea. Além do risco associado à imunossupressão -infecções severas podem matar o paciente sem contribuição alguma do diabetes-, há outros efeitos colaterais gr

Estudo mostra que diabéticos não sabem a diferença entre produtos diet e light

Um estudo feito na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto, com 120 pacientes com diabetes tipo 2 indica que, apesar de consumir produtos diet e light com frequência, mais da metade não sabe a diferença entre os dois tipos de produtos, não tem o hábito de ler o rótulo desses alimentos e também não controla a quantidade ingerida. Entre os pacientes entrevistados (60 homens e 60 mulheres), todos atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a média de idade era de 63 anos e 83,3% tinham sobrepeso ou obesidade. Adoçantes e alimentos dietéticos estão em 35% dos lares brasileiros, mesmo sem haver necessidade nutricional em consumi-los Os dados foram obtidos por meio de um questionário envolvendo variáveis sociodemográficas, hábitos de vida, história da doença e consumo de produtos dietéticos e adoçantes. A amostra foi composta principalmente por indivíduos com baixa escolaridade A nutricionista Paula Barbosa de Oliveira, autora do estudo feito como dissert

Doenças renais crônicas poderão ser tratadas com células-tronco

Células-tronco para doenças renais Hoje, o tratamento das doenças renais crônicas resume-se à terapia de hemodiálise ou ao transplante. Mas, de acordo com estudos apresentados durante a 24ª Reunião Anual da Federação das Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe), realizada em Águas de Lindoia (SP), portadores de insuficiência renal poderão, no futuro próximo, contar com alternativas mais simples e eficazes no combate à doença. No simpósio em que se discutiu o uso de células-tronco para o tratamento de portadores de doença renal crônica, os trabalhos projetaram possibilidades concretas. Diálise desnecessária Uma dessas possibilidades concretas foi demonstrada no estudo coordenado pela nefrologista Lúcia Andrade, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Após introduzir células-tronco retiradas da medula óssea de ratos saudáveis em outros com insuficiência renal, a técnica gerou uma reversão do quadro da doença. Os resultados sugerem que as células-tronco proveniente