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Mostrando postagens de janeiro 17, 2010

Desenvolvido tratamento para o DM I com células suínas, que promete eliminar os sintomas da doença

A empresa Living Cell Technologies, com base na Nova Zelândia, desenvolveu um tratamento de pacientes diabéticos do tipo I com células suínas, que promete eliminar os sintomas da doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 18 milhões de pessoas sofrem de diabetes, caracterizado pela incapacidade do corpo de produzir insulina. Essa falha é provocada pela destruição de células da ilhota – um tipo celular localizado no pâncreas, produtor de insulina −, por meio de um ataque imune inadequado. A empresa está coletando células da ilhota de suínos recém-nascidos e encapsulando-as em uma goma composta por algas, que evita a rejeição das células suínas pelo sistema imune humano. Atualmente, são realizados estudos com dez indivíduos, na Rússia; e, agora, oito pacientes passarão a receber o produto, denominado Diabecell, nas pesquisas neozelandesas. “Essa é uma abordagem inteiramente nova para o tratamento do diabetes e está voltada à regulação da glicemia, de forma que os diab

Implantes de dentes para diabéticos requer cuidados especiais

A técnica é a mesma, mas o cuidado e a preparação devem ter maior atenção. É o que alerta o cirurgião dentista Alysson Holanda Lima ao falar sobre o tratamento de pacientes que sofrem de diabetes, uma doença crescente e que traz vários agravos à saúde. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 5,2% da população mundial já foi acometida pela doença. No Brasil, esse índice foi superado na faixa com mais de 45 anos (7,6%) e de 65 anos (19%), de acordo com o Ministério da Saúde. No estado, faltam dados sobre o assunto. Devido às várias complicações trazidas pelo diabetes, Alysson Lima alerta sobre a necessidade do paciente ser acompanhado regularmente por um cirurgião dentista para tratar de sua saúde bucal. "A própria medicina esquece desse foco, das consequências que a doença traz em relação à boca. Não é uma área visada e por isso esquecida dentro do próprio tratamento", explica. Professor da UnP, Alysson pretende implantar uma base de pesquisas voltada para o acompa

Pesquisas desenvolvidas no Brasil e nos EUA podem dar origem a novos tratamentos para a obesidade e o diabetes

Cientistas do Brasil e dos Estados Unidos criaram em laboratório camundongos geneticamente modificados que despertariam inveja em muita gente: eles podem comer à vontade sem engordar ou se tornar diabéticos. A façanha foi realizada de forma independente pelos dois grupos por meio de métodos similares que interferiram na atividade ou na produção de duas proteínas diferentes, ambas associadas à obesidade e ao diabetes. Os resultados podem no futuro revolucionar o tratamento dessas doenças. A obesidade é caracterizada por um estado crônico de inflamação de baixo grau no organismo. Esse processo está associado ao aumento de citocinas pró-inflamatórias, proteínas do sistema imunológico que, em algumas situações, são secretadas também pelo tecido adiposo. A ingestão de alimentos muito calóricos aumenta a quantidade dessas citocinas no organismo, o que gera a inflamação. Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) focaram seu estudo em uma das muitas citocinas existentes, o c

Sintomas sutis podem indicar a chegada de doenças como a dor neuropática em diabéticos

Sintomas como formigamento, dormência ou mesmo uma sensação estranha nos pés ao caminhar podem parecer apenas falhas momentâneas na circulação do sangue. Mesmo assim, as pessoas, principalmente aquelas que têm diabetes, devem dar mais importância a tais sinais, que podem indicar a chegada da dor neuropática periférica diabética (DNPD). A doença é causada por vários fatores. O aumento das taxas de açúcar no sangue e a queda da insulina (hormônio produzido no pâncreas, responsável pela quebra da glicose no organismo) provocam modificações e até obstrução nos vasos que alimentam os nervos. Além disso, são observadas alterações que interferem na função e sobrevida dos nervos. Geralmente, a doença atinge as extremidades das duas pernas e, num segundo momento, o paciente pode sentir agulhadas, sofrer mudanças nos nervos sensitivos e motores, além da dormência e formigamento constantes. Dependendo do caso, a neuropatia diabética pode atingir somente um nervo, por exemplo, o da pálpebra. “Num

Diabetes na gravidez e o perigo dos refrigerantes

As gestantes que têm adotado restrições ao álcool durante as festas de final de ano, mas que optaram pelo consumo de refrigerantes – principalmente à base de cola – podem não ter feito uma boa escolha para a saúde. É o que aponta um novo estudo da Universidade do Estado da Louisiana, nos EUA. Segundo a pesquisa, o consumo excessivo dessas bebidas durante a gravidez pode aumentar o risco de diabetes gestacional. Após avaliar os dados de 13,5 mil mulheres que tiveram pelo menos uma gestação no período entre 1992 e 2001, os pesquisadores notaram que aquelas que consumiam cinco ou mais porções de bebidas açucaradas à base de cola tinham 22% mais chances de desenvolver o diabetes durante a gravidez do que aquelas que bebiam menos de uma porção por mês. Tais resultados foram diferentes para outras bebidas açucaradas ou para versões dietéticas das bebidas de cola. Esses índices foram atingidos independentemente de obesidade, níveis de atividades físicas, dieta e outros fatores de risco para o

Monitorar a glicemia entre as sonecas é importante

Essencial para o bom equilíbrio físico e mental, o sono, seja ele o noturno ou a sesta adotada em algumas regiões do País, requer do diabético alguma atenção prévia, para evitar que durante o período de descanso ocorra uma crise de hipoglicemia. “Antes de dormir é aconselhável fazer uma glicemia capilar para todas as pessoas usuárias de insulina”, explica a enfermeira Nívia Aparecida Pissaia Sanches, educadora em diabetes do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo Nívia, quem utiliza insulina deve fazer um planejamento alimentar que inclua uma ceia noturna, montada de acordo com o resultado de seu teste de glicemia e previamente combinada com o nutricionista. O maior ou menor aporte de carboidratos na ceia vai depender de como está a glicemia – alta ou baixa. “Para que a pessoa com diabetes possa ter uma vida normal e reduzir ao máximo o risco de desenvolver uma complicação, é necessário ter a doença sob controle, o que significa mant

Hipoglicemia, do real à fantasia, por Vera Puggina

Amigos do GAAD, honrada com o convite para escrever uma coluna no site do GAAD, para iniciar resolvi contar uma "estoria-história" que nasceu do que se sente durante e após uma hipoglicemia. Digo estoria, porque o início foi definido como surrealista, uma ideia fantasiosa e, ao mesmo tempo, real no que se trata dos sintomas que ocorrem durante as hipoglicemias que a maioria dos diabéticos têm. Quando falo em história, falo um pouco das minhas experiências com este tema real e perigoso que é a Hipoglicemia. Espero que gostem do tema e, daqui a alguns dias, se Deus quiser, estarei de volta com outro relato. Envio nesse início de 2010, votos de muitas realizações e crescimento desse grupo genial. Beijos e abraços a todos do GAAD. Vera Puggina " Em um condomínio fechado, vivia um aglomerado de criaturas, que se interligavam entre si por parentesco. Uns mais próximos, outros distantes. Havia entre eles uma relação sólida, embora complexa, mas todos se respeitavam e trabalhava