A técnica é a mesma, mas o cuidado e a preparação devem ter maior atenção. É o que alerta o cirurgião dentista Alysson Holanda Lima ao falar sobre o tratamento de pacientes que sofrem de diabetes, uma doença crescente e que traz vários agravos à saúde. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 5,2% da população mundial já foi acometida pela doença. No Brasil, esse índice foi superado na faixa com mais de 45 anos (7,6%) e de 65 anos (19%), de acordo com o Ministério da Saúde. No estado, faltam dados sobre o assunto.
Devido às várias complicações trazidas pelo diabetes, Alysson Lima alerta sobre a necessidade do paciente ser acompanhado regularmente por um cirurgião dentista para tratar de sua saúde bucal. "A própria medicina esquece desse foco, das consequências que a doença traz em relação à boca. Não é uma área visada e por isso esquecida dentro do próprio tratamento", explica.
Professor da UnP, Alysson pretende implantar uma base de pesquisas voltada para o acompanhamento e estudo de implantes em diabéticos. "A OMS estima que em 2025 serão 380 milhões de diabéticos no mundo. O Brasil já supera a média mundial de casos. É a nova doença do século. Isso levando em conta os casos conhecidos, fora as pessoas que não sabem que estão doentes ou que estão no limiar entre a doença e a normalidade, o que causa preocupação".
Segundo o cirurgião, pessoas com diabetes tendem a ter falta ou deficiência de salivação. "Isso favorece um maior número de placas. Por outro lado, a saliva tende a ter maiores índices de glicose, o que favorece as cáries. O diabetes termina levando a uma doença periodental mais severa, com maior probabilidade de perda de dentes". O diabetes pode provocar também doenças como a osteoporose e deficiências de cálcio nos dentes. Outro agravo é possibilidade de perda progressiva do paladar, devido a seguidos processos de candidíase. "O ambiente na boca é favorável ao desenvolvimento de bactérias ou fungos. Isso leva a um ardor permanente na língua e no céu da boca e a pessoa vai perdendo a sensibilidade do paladar".
Luiz Freitas
Diário de Natal
Devido às várias complicações trazidas pelo diabetes, Alysson Lima alerta sobre a necessidade do paciente ser acompanhado regularmente por um cirurgião dentista para tratar de sua saúde bucal. "A própria medicina esquece desse foco, das consequências que a doença traz em relação à boca. Não é uma área visada e por isso esquecida dentro do próprio tratamento", explica.
Professor da UnP, Alysson pretende implantar uma base de pesquisas voltada para o acompanhamento e estudo de implantes em diabéticos. "A OMS estima que em 2025 serão 380 milhões de diabéticos no mundo. O Brasil já supera a média mundial de casos. É a nova doença do século. Isso levando em conta os casos conhecidos, fora as pessoas que não sabem que estão doentes ou que estão no limiar entre a doença e a normalidade, o que causa preocupação".
Segundo o cirurgião, pessoas com diabetes tendem a ter falta ou deficiência de salivação. "Isso favorece um maior número de placas. Por outro lado, a saliva tende a ter maiores índices de glicose, o que favorece as cáries. O diabetes termina levando a uma doença periodental mais severa, com maior probabilidade de perda de dentes". O diabetes pode provocar também doenças como a osteoporose e deficiências de cálcio nos dentes. Outro agravo é possibilidade de perda progressiva do paladar, devido a seguidos processos de candidíase. "O ambiente na boca é favorável ao desenvolvimento de bactérias ou fungos. Isso leva a um ardor permanente na língua e no céu da boca e a pessoa vai perdendo a sensibilidade do paladar".
Luiz Freitas
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