"Quanto mais velho, maior a chance de ter essas alterações.
E na mulher a doença cardiovascular aparece, em média, dez anos mais tarde do que no homem", diz o cardiologista César Jardim. "A resistência à insulina também tem a ver com a gordura abdominal acumulada na menopausa", completa o médico Raul Dias dos Santos.Para Otavio Gebara, "enquanto o risco de ter uma doença cardiovascular dobra no homem diabético, na mulher diabética ele aumenta de quatro a sete vezes". O açúcar, quando em excesso no sangue, agride a parede dos vasos. Ele também tende a se ligar ao LDL (colesterol ruim), acelerando a formação de placas.
Se o estrago se der nos vasos dos rins, a consequência é um quadro de hipertensão. "Notamos, pela experiência clínica, que esses danos costumam ser mais graves nas mulheres. Hoje, há cada vez mais mulheres com problemas cardíacos", diz o especialista.
Jardim lembra os episódios que antecedem a doença cardiovascular costumam ser assintomáticos, daí a importância de exames preventivos. "A diabete, no início, não é percebida, assim como é possível alguém passar 30 anos com colesterol alto sem saber. Os fatores que interferem na doença cardiovascular, contudo, são tratáveis - à exceção do histórico familiar", salienta.
É considerado fator de risco ter mãe acometida por doença cardiovascular com menos de 65 anos ou pai antes dos 55 anos.
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