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Hábitos da vida moderna são fatores de risco da síndrome metabólica

Síndrome metabólica - "É a associação de pelo menos três fatores de risco cardiovascular: obesidade, hipertensão, diabetes, dislipidemia (aumento anormal da taxa de lipídios no sangue), etc"

Quase todo mundo adora recorrer a algumas facilidades dos tempos modernos para ganhar tempo e simplificar a vida. No entanto, muitas vezes aquilo que parece vantagem pode ter desdobramentos não muito agradáveis com o passar dos anos. Por exemplo, a utilização de escadas rolantes e elevadores, os exageros na exposição à televisão e ao computador, a redução ou a ausência de atividade física e o aumento do consumo de alimentos de alta densidade calórica são importantes fatores de risco da síndrome metabólica.

Trata-se de uma das doenças mais preocupantes dos dias de hoje e tem relação com rotinas prejudiciais à saúde, como o sedentarismo e o tabagismo. Também conhecida como síndrome x, é definida como uma associação de pelo menos três fatores de risco cardiovascular, sejam eles quais forem: obesidade, hipertensão, diabetes, dislipidemia (aumento anormal da taxa de lipídios no sangue), etc.

"O médico deve sempre olhar o paciente de forma generalizada, levando em consideração alterações como obesidade, hipertensão, tabagismo, etc. Clínicos gerais, endocrinologistas e cardiologistas são os que mais recebem esses casos", afirma o cardiologista dr. Nabil Hassan.

Segundo o especialista, muitos portadores só sabem que têm a síndrome quando os riscos já são muito graves.

"Como na maioria das vezes não há sintomas, só se identifica a doença com avaliação de rotina ou se o paciente tiver algum evento cardiovascular. O clínico possui grande importância nesse contexto, já que é responsável pelo primeiro atendimento e pelo devido encaminhamento".

Os médicos, assim como a população, devem ficar atentos ainda aos antecedentes familiares, já que as características para a doença são hereditárias.
O tratamento é feito a partir do controle dos fatores de risco. Portanto, requer, além da medicação, mudanças nos hábitos. Fazer exercícios físicos regularmente e adotar uma dieta mais saudável são medidas essenciais. "Isso é um problema grave por não depender só de remédio. Muitas vezes, o mais difícil é mudar o estilo de vida de alguém", alerta.

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