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Anticorpo poderia evitar a destruição das células produtoras de insulina no diabetes tipo 1

Um anticorpo monoclonal (AM) CD3 parece ser a chave para reeducar às células imunológicas que destroem as produtoras de insulina. Um ensaio internacional analisa se o mesmo é capaz de frear a progressão da diabete tipo 1 e revertê-la parcialmente.

A equipe de Marta Botella, do Serviço de Endocrinologia do Hospital Universitário Príncipe de Asturias, de Alcalá de Henares, participa num ensaio multicêntrico internacional, o denominado Protége, cujo objetivo é comprovar a efetividade de um novo medicamento que poderia melhorar o controle da diabete tipo 1 e reduzir assim as necessidades de insulina.

“Um melhor controle glicêmico reduziria o número de injeções de insulina que o paciente precisa e seria mais fácil controlar seus níveis de glicose no sangue". O objetivo é frear a progressão da doença, e inclusive curá-la”, indicou Botella ao Diário
Médico.

Ter uma reserva pancreática é essencial, ou seja, o pâncreas do paciente ainda deve fabricar um mínimo de insulina, algo muito comum em diabéticos recém diagnosticados.

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