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Diabéticos não conhecem dimensão dos problemas oftalmológicos causados pela doença

Diabéticos, em sua maioria, sabem que podem ter problemas oculares, mas não conhecem quais são os tipos que poderão enfrentar. Esta é a conclusão a que chegaram as pesquisadoras Gabriela Assumpção Pereira, residente do terceiro ano do Serviço de Oftalmologia da Santa Casa de Misericórdia de Santos, e colegas, em artigo publicado na última edição dos Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, de julho agosto de 2009.

De acordo com o texto, dos 100 pacientes investigados, quase todos eram diabéticos tipo 2 (não dependente de insulina) – 93% –, sendo que 40 conviviam com a doença há mais de 10 anos. Com relação ao conhecimento sobre a instalação e progressão de doenças oculares na diabetes, “setenta pacientes, que conheciam a existência dessas complicações, mencionaram principalmente a alteração retiniana e a catarata secundária (respectivamente 30% e 27%).

“Em relação às perguntas sobre a possibilidade de tratamento, 30 pacientes relataram não haver”, 7 não sabiam opinar sobre o assunto e 63 responderam que “as alterações oculares podiam ser tratadas”, dizem as autoras. Além disso, “sobre as opções de terapêutica possíveis, a cirurgia foi a mais citada (33%), em seguida foram o uso de óculos (26,6%), aplicação de laser (19,4%), uso de colírio (18%) e lente de contato (3%)”.

As pesquisadoras explicam que a maioria dos pacientes disse ter recebido estas informações através de seus médicos. Entretanto, a compreensão destes sobre a necessidade de buscar acompanhamento de rotina não é homogênea. “Sobre as opções de terapêutica possíveis, a cirurgia foi a mais citada (33%), em seguida foram o uso de óculos (26,6%), aplicação de laser (19,4%), uso de colírio (18%) e lente de contato (3%)”, dizem.

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