A puberdade – terror de todos os pais que vêem seus filhos entrar numa fase em que o relacionamento em família se torna muitas vezes difícil – traz uma série de mudanças hormonais para o organismo que acabam interferindo também na glicemia. As mudanças corporais, provocadas pela revolução hormonal, exigem mais energia do corpo, aumentando a necessidade de açúcar e, conseqüentemente, a produção de insulina. Para o jovem diabético, isso significa geralmente necessidade de aumento nas doses de insulina, explica a endocrinologista Denise Reis Franco.
“A necessidade de insulina na fase da puberdade pode atingir o dobro e até o triplo do que é preciso no adulto, por exemplo”, explica Denise.
Segundo ela, em média a puberdade nas meninas vai dos 9 aos 13 anos e, nos meninos, dos 11 até os 15 anos. Esse período se caracteriza pelo crescimento dos pêlos pubianos, do crescimento do seio nas meninas e do pênis no menino, entre outros caracteres sexuais. Além das mudanças físicas, essa é uma fase de alta instabilidade emocional, o que tem também suas conseqüências sobre a glicemia.
“Para saber como lidar exatamente com as alterações glicêmicas nessa fase, é imprescindível fazer uma automonitorização ainda mais constante”, aconselha a endocrinologista. Somente com os exames de ponta de dedo será possível determinar com exatidão se as doses de insulina deverão ser aumentadas e em que proporção.
A médica aconselha também que mais do que em outros momentos é ideal manter uma atividade física constante. Além de o exercício auxiliar no controle glicêmico, ele ajuda no processo de sociabilização do adolescente, contribuindo para sua estabilidade emocional. Mas ela alerta que muitos adolescentes passam por essa fase sem dificuldades, às vezes sem nem mesmo necessitar de mudanças nas doses de medicamento.
No caso de a menina já ter uma vida sexual ativa, Denise alerta para a necessidade de um acompanhamento médico prévio. “A mulher diabética, quando está descompensada, tem maior facilidade para desenvolver infecções vaginais decorrentes da atividade sexual, como a candidíase. Ela deve, por isso, prevenir-se contra as doenças sexualmente transmissíveis utilizando preservativos, mesmo que tenha optado pela pílula anticoncepcional”, conclui Denise.
“A necessidade de insulina na fase da puberdade pode atingir o dobro e até o triplo do que é preciso no adulto, por exemplo”, explica Denise.
Segundo ela, em média a puberdade nas meninas vai dos 9 aos 13 anos e, nos meninos, dos 11 até os 15 anos. Esse período se caracteriza pelo crescimento dos pêlos pubianos, do crescimento do seio nas meninas e do pênis no menino, entre outros caracteres sexuais. Além das mudanças físicas, essa é uma fase de alta instabilidade emocional, o que tem também suas conseqüências sobre a glicemia.
“Para saber como lidar exatamente com as alterações glicêmicas nessa fase, é imprescindível fazer uma automonitorização ainda mais constante”, aconselha a endocrinologista. Somente com os exames de ponta de dedo será possível determinar com exatidão se as doses de insulina deverão ser aumentadas e em que proporção.
A médica aconselha também que mais do que em outros momentos é ideal manter uma atividade física constante. Além de o exercício auxiliar no controle glicêmico, ele ajuda no processo de sociabilização do adolescente, contribuindo para sua estabilidade emocional. Mas ela alerta que muitos adolescentes passam por essa fase sem dificuldades, às vezes sem nem mesmo necessitar de mudanças nas doses de medicamento.
No caso de a menina já ter uma vida sexual ativa, Denise alerta para a necessidade de um acompanhamento médico prévio. “A mulher diabética, quando está descompensada, tem maior facilidade para desenvolver infecções vaginais decorrentes da atividade sexual, como a candidíase. Ela deve, por isso, prevenir-se contra as doenças sexualmente transmissíveis utilizando preservativos, mesmo que tenha optado pela pílula anticoncepcional”, conclui Denise.
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