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Justiça dos EUA permite que Obama financie pesquisas com células-tronco

A Justiça dos Estados Unidos permitiu nesta quinta-feira (9) que o governo do país continue financiando pesquisas com células-tronco embrionária. A corte federal de apelações de Washington suspendeu temporamente uma medida anterior que proibia o governo de fornecer verba para esses estudos. A decisão é temporária e vale até que o juiz analise melhor o caso.

As células-tronco, hoje uma das grandes esperanças da medicina, podem dar origem a diversos tecidos (conjunto de células com uma determinada função no organismo). Hoje, essas células são estudadas para aplicação no tratamento de uma ampla gama de doenças, do mal de Parkinson à diabetes, passando por problemas renais e cardíacos. A ideia básica é usar as células-tronco para regenerar órgãos e tecidos danificados por esses males.

O problema é que, no caso das células-tronco embrionárias, é necessária a destruição de embriões. No Brasil, só podem ser utilizados os embriões humanos obtidos por fertilização in vitro, que estejam congelados há pelo menos três anos e sejam inviáveis -(não seriam mesmo destinados a gerar um ser humano).

Em nota, o tribunal diz que "objetivo da suspensão administrativa é dar à corte tempo suficiente para examinar o assunto em profundidade, mas não representa uma decisão final sobre o fundo".

No fim de agosto, o juiz Royce Lamberth barrou o financiamento federal - autorizado pelo presidente do país, Barack Obama - para a pesquisa com células-tronco embrionárias. A justificativa é que esses estudos envolvem a destruição de embriões humanos. Ele decidiu a favor de um grupo cristão que se opõe à pesquisa. O governo recorreu da decisão.

Em março, Obama cancelou uma proibição para a pesquisa com células-tronco embrionárias, citando os potenciais avanços médicos e uma nova era para a ciência americana, sem a influência de ideologia política.

A ordem emitida pelo presidente reverteu uma proibição de seu antecessor, George W. Bush, que tinha sido criticada por dificultar a descoberta de novos tratamentos para doenças graves, como o mal de Alzheimer, Parkinson e diabetes.

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