Todo diabético tipo 2 apresenta resistência a insulina - que se caracteriza por uma resposta reduzida do corpo a esse hormônio produzido pelo pâncreas -, mas nem todas as pessoas que têm resistência à insulina são também diabéticas. Geralmente, quando a pessoa é insulinorresistente, seu pâncreas aumenta a produção do hormônio para tentar fazer com que as células absorvam a insulina. Se isso não ocorre, a glicemia aumenta. Quando a taxa fica entre 110 mg/dl e 126 mg/dl, a pessoa é considerada como resistente a insulina. Acima de 126 mg/dl, é classificada como diabética.
A resistência à insulina está vinculada à obesidade. Por isso, é possível diminuir essa resistência e evitar que a pessoa se transforme em diabética seguindo-se uma dieta alimentar para perder peso, alerta a endocrinologista Ana Tereza Santomauro. Para emagrecer, é preciso ficar de olho no índice calórico dos alimentos, evitando-se excesso de gorduras e açúcares, por exemplo.
A médica lembra que outros instrumentos devem ser utilizados por quem quer perder peso e vencer a resistência à insulina. Fazer exercícios é um deles e o ideal é que a pessoa dedique pelo menos 40 minutos diários a uma caminhada ou outra atividade física. Não fumar e evitar o estresse são também atitudes que ajudam, diz a médica.
Segundo Ana Tereza, o histórico familiar constitui fator de risco importante para a resistência à insulina. Quanto mais próximo o parente que tem o problema, maior a chance de a pessoa também desenvolver o mesmo quadro. Ela diz ainda que embora não seja classificada como diabética, a pessoa com insulinorresistência deve procurar reverter sua situação não só para que ela não venha a se tornar diabética no futuro, mas também porque ela tem chances aumentadas de doenças cardiovasculares.
"Quem é magro a vida inteira tem 50% menos chance de ter problemas cardiovasculares", afirma a endocrinologista, lembrando que o diabetes é um fator favorável à ocorrência de doenças cardíacas.
sou diabetica 1, tomo glimepirida 4mg, nhp100, sou hipertensa, cardiaca, depresiva, tenho dsr( dor neuropatica), quase nao ando, gonartrose bilateral, endometriose, sinto dores horriveis, caimbras, impulsos involuntarios, engordei 30 kilos, nada me faz emagrecer, nem mesmo dieta. nao posso fazer exercicios e uso neuroestimulador medular. minha vida se resumiu a cama e dor.
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