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Mostrando postagens de outubro 24, 2010

Homens estressados somam mais riscos para desenvolver diabetes tipo 2

Estresse pode influenciar na capacidade cerebral de regular os hormônios Homens que passam por altos níveis de estresse podem dobrar os riscos de desenvolver diabetes tipo 2 aquele em que o organismo é capaz de produzir insulina, mas tem dificuldade de processá-la. A informação é resultado de uma pesquisa feita na Suécia e publicada pela revista científica Diabetic Medicine. Os pesquisadores avaliaram 2.127 homens durante dez anos. No início da pesquisa, os participantes apresentavam níveis normais de glicose. Os exames ainda avaliaram sintomas de estresse, como fadiga, ansiedade, depressão, insônia e apatia. Passados dez anos, os homens passaram pelos mesmos exames, a fim de verificar as taxas de glicose e os níveis de estresse. Ao final do estudo, 103 participantes foram diagnosticados como diabéticos. Os homens que sofriam com mais estresse apresentavam um risco 2,2 vezes maior de desenvolver diabetes tipo 2, quando comparados aos homens com baixo nível de estresse. A relação se man

Ficar sentado muito tempo pode causar diabetes e males cardiovasculares

Já não é novidade que comer demais, dormir além da conta ou andar excessivamente não faz bem para a saúde. O que pouca gente sabe é que passar muito tempo sentado também pode causar sérios danos ao organismo. Uma pesquisa publicada na edição de agosto do Jornal Americano de Epidemiologia mostrou que permanecer por mais de seis horas sem se levantar aumenta o risco de desenvolver obesidade, diabetes tipo 2 e males como hipertensão arterial e colesterol alto, que levam a doenças cardiovasculares. Especialistas lembram, no entanto, que há formas de minimizar os malefícios de horas e horas sem sair da cadeira. A pesquisa americana avaliou durante 14 anos a evolução da saúde de 122 mil pessoas — 53 mil homens e 69 mil mulheres —, por meio de questionários regulares, nos quais elas respondiam a questões sobre estilo e qualidade de vida e o desenvolvimento de problemas de saúde. Os homens que passavam mais de seis horas sentados por dia apresentaram 18% mais problemas cardiovasculares e de pe

Alzheimer pode ser "diabetes cerebral", diz pesquisa da UFRJ

Novos dados obtidos por pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) reforçam a ideia de que há uma relação íntima entre o diabetes e o mal de Alzheimer, devastadora doença degenerativa do cérebro. Para ser mais exato, o Alzheimer seria, grosso modo, a diabetes do cérebro, interferindo na sinalização do hormônio insulina, o mesmo cuja ação fica desregulada no organismo de diabéticos. "É claro que o mal de Alzheimer continuará sendo uma doença multifatorial [ligada a múltiplos fatores]" , disse a neurocientista Fernanda de Felice, do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ. "Mas achamos que a insulina pode ser central na gênese da doença." De Felice apresentou os últimos resultados a respeito da ideia durante o 34º congresso anual da SBNeC (Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento), na cidade de Caxambu, em Minas Gerais. Estudos com dois tipos de cobaias --camundongos transgênicos e macacos cinomolgos (Macaca fascicularis)--, feitos pelo