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Mostrando postagens de março 7, 2010

Pacientes reclamam de cheiro de remédio contra diabetes

Algumas pessoas com diabetes tipo 2 afirmam haver algo estranho em seu medicamento: o cheiro. As reclamações se referem à metformina, um remédio popular para diabetes tipo 2. Um artigo na edição desta semana dos Anais de Medicina Interna afirma que alguns pacientes pararam de usar o medicamento por acharem que ele tem cheiro de "peixe morto", e farmacêuticos afirmam que conseguem identificá-lo por seu odor de "meias velhas e suadas num armário de vestiário". Pacientes discutiram o problema online, com comentários como "Minha metformina deveria cheirar como peixe podre?" e "Sua metformina tem cheiro de quê?" Um porta-voz da Bristol-Myers Squibb, que vende a metformina sob a marca Glucophage ou Glucophage XR (da sigla em inglês para liberação estendida), disse que a empresa "está ciente de que as características inerentes da metformina foram associadas a um leve odor ao abrir o frasco". Porém, ele acrescentou: "Não foi identificada c

Apoio dos pais é fundamental quando a criança tem diabetes

Ter tranquilidade para acalmar as crianças é primordial para os pais que têm filhos com diabetes. E esse exercício é tão importante que foi uma das principais discussões do Congresso Americano de Diabetes no começo deste mês. “Vários trabalhos mostraram o quanto é fundamental o envolvimento familiar no tratamento de suporte das crianças com diabetes. Isso sugere que as crianças com melhor controle de diabetes são aquelas com mais apoio dos pais”, diz Luiz Eduardo Calliari, endocrinologista infantil do Hospital São Luiz. Não há estudos que mostrem a porcentagem exata de crianças com diabetes no Brasil. Mas se sabe que o número é alto. “Em crianças, o diabetes mais freqüente é o tipo 1, ou juvenil. Porém, com a epidemia de obesidade nos últimos anos, já existem crianças com o tipo 2, o que aumenta a chance de elas apresentarem doenças cardíacas no futuro”, afirma Cristina Khawali, endocrinologista e membro do conselho consultivo da Associação de Diabetes Juvenil. O diabetes tipo 1, que o

Controle glicêmico é a melhor prevenção contra a retinopatia diabética

Depois de 10 ou 15 anos de convivência com o diabetes, seu portador mal controlado pode vir a apresentar uma série de complicações em consequência de alterações circulatórias e neurológicas. Uma dessas complicações é a retinopatia diabética, doença que atinge o olho em graus de gravidade diferentes, dependendo do nível de descontrole metabólico da pessoa, tanto no que se refere à glicemia como a outros fatores, como o colesterol, os triglicérides, ácido úrico, pressão arterial, entre outros. Para evitar que se chegue a apresentar esse problema que, em seu nível de maior gravidade, leva à cegueira, alguns cuidados devem ser tomados, alerta o oftalmologista Fausto Uno, do Setor de Retina e Vítreo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), antiga Escola Paulista de Medicina. Retinografia mostra a palidez da papila. O primeiro cuidado, lembra o médico, está voltado à busca de controle metabólico. Tão importante como procurar ter índices glicêmicos próximos da normalidade, que devem se

Diabetes pode complicar aftas, sapinhos e herpes

Feridas e machucados na boca precisam receber acompanhamento tão atento como o que se deve reservar aos pés ou a qualquer outra extremidade do corpo. O alerta é da cirurgiã dentista Ana Miriam Gebara, do Centro de Atendimento a Pacientes Especiais (Cape) da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo e do Departamento de Odontologia da Associação Nacional de Assistência ao Diabético (Anad). Segundo Ana Miriam, algumas lesões atingem a região da boca do diabético de forma similar à que acontece com o não diabético. O problema, porém, é que eventuais descompensações na glicemia podem fazer com que uma cicatrização que levaria um ou dois dias para acontecer acaba, muitas vezes, demorando até um mês. Isso ocorre porque quando a glicemia está elevada o tempo necessário para a cicatrização é maior. As lesões em mucosa mais comuns na região da boca podem ser a afta, a cândida ou o herpes. A afta é um tipo de úlcera e pode ser causada por alguma medicação, por estresse, traumas ou di

Visão turva em diabéticos, inicio da retinopatia diabética

Visão turva não é uma complicação necessariamente irreversível. Embora problemas de visão costumem acometer o diabético depois de um longo histórico de convivência com a doença e em função da glicemia descontrolada, há casos em que a inconveniência aparece pouco após o diagnóstico mesmo em diabéticos tipo 1, como explica o oftalmologista Fausto Uno, professor do Setor de Retina e Vítreo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Fausto Uno – “A perda visual é um sintoma tardio do diabetes e sua forma mais grave é a retinopatia diabética, que se caracteriza por lesões nos pequenos vasos da retina. É uma das complicações que podem atingir o diabético, assim como a lesão nos rins, a neuropatia ou o pé diabético. A curto prazo o diabético em geral vive bem e, por não ter sintomas, acaba comendo de tudo e não se cuidando. Com o tempo, a maior densidade do açúcar no sangue leva a ataques ao organismo. Imagem real demonstrando a visão turva de uma pessoa (experiência e exemplo físico). É

Nefropatia Diabética: Diálise compensa deficiência nos rins

A causa mais comum de insuficiência renal é a nefropatia diabética, doença que pode atingir portadores de diabetes não controlados. Nos Estados Unidos, a nefropatia diabética responde por 50% dos casos de pacientes submetidos a diálise. No Brasil, esse índice era de cerca de 12% há dez anos, já atinge atualmente os 30% e continua em crescimento, revela Miguel Moysés Neto, professor assistente de nefrologia no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Setor de Hemodiálise da Santa Casa de Franca/SP O rim tem como função principal filtrar as substâncias que circulam no organismo, eliminando as tóxicas e prejudiciais e segurando as que trazem benefícios. No caso do diabetes, o excesso de glicose no organismo gera a produção de algumas substâncias que levam à destruição das unidades filtrantes, chamadas néfrons, e sua transformação em material amorfo, provocando a insuficiência renal. Os principais sintomas da doença são fraqueza, vômito, anemia e pressão alta. Entretanto, há pacientes que

ESPECIAL DE DOMINGO: Diabetes está aumentando entre os brasileiros

Diabetes no Brasil A incidência de diabetes entre a população brasileira pode ser maior do que se acreditava até agora. Um estudo de base populacional - que pode ser extrapolado para toda a população - realizado em São Carlos (SP) mostra que a prevalência de diabetes mellitus chega a 13,5% entre os habitantes. O número sugere um aumento na prevalência da doença em relação a estudos anteriores feitos no Brasil. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), foi publicado na revista Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia. Diabetes no mundo De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 220 milhões de pessoas são portadoras da doença, que causa cerca de 5% de todas as mortes no mundo a cada ano. Aproximadamente 80% dos diabéticos vivem em países de baixa e média renda. De acordo com Angela Leal, professora do Departamento de Medicina da UFSCar e uma das autoras do estudo, os dados são coerentes com a tendência mundia