Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de fevereiro 21, 2010

Cientistas da USP vão coordenar estudo sobre o diabetes nos EUA

Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto vão coordenar uma pesquisa sobre células-tronco na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, para tratar o diabetes tipo 1. Os testes da equipe começaram há sete anos no Hospital das Clínicas. De acordo com os pesquisadores, 24 pacientes portadores do diabetes tipo 1 fizeram o transplante que utilizou células-tronco. Do total, dez deles ficaram livres do uso contínuo de insulina e dois já estão há mais de cinco anos sem usar o hormônio. O trabalho dos cientistas da USP foi aprovado pela FDA, a entidade americana responsável pela avaliação da segurança e da importância de estudos clínicos em fase de teste. Nos Estados Unidos, a pesquisa brasileira será referência para centros americanos e europeus.

Pesquisa descobre proteína que ajuda no tratamento de diabetes

Cientistas espanhóis descobriram uma estrutura cerebral que mantém os ratos magros, inclusive com uma dieta rica em gorduras, apontou uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (1º). As conclusões estão no estudo realizado pelo Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) Guadalupe Sabio em torno da proteína JNK1. Com potenciais aplicações para o tratamento do diabetes de tipo 2 provocada pela obesidade, o trabalho entra em um novo campo de pesquisa com foco no papel do cérebro como regulador da quantidade de alimento ingerido pelo organismo. A pesquisa, cujos resultados foram publicados na revista "Genes & Development", foi desenvolvida em colaboração com o centro Howard Hughes Medical Institute, de Massachusetts (EUA). Os cientistas que estudam o diabetes de tipo 2, a classe mais comum da doença, "estão muito interessados na conexão da doença com a obesidade, pois as pessoas com sobrepeso têm maiores chances de desenvolver que as magras", conforme o C

Droga contra o diabetes pode ajudar jovens a perder peso, indica estudo

Uma das drogas mais usadas contra o diabetes - conhecida como metformina - pode ajudar os adolescentes obesos a perder peso, quando combinadas com mudanças no estilo de vida, segundo estudo publicado na edição de fevereiro da revista Archives of Pediatric and Adolescent Medicine. Avaliando 77 adolescentes obesos, pesquisadores americanos descobriram que os jovens obesos não-diabéticos podem ter maior redução no índice de massa corporal (IMC) quando combinam as mudanças no estilo de vida - que normalmente são a indicação de tratamento para obesidade infantil - com o uso do medicamento. No estudo, os jovens que tomaram placebo e tiveram o tratamento convencional, com apenas mudanças no estilo de vida - dieta e exercícios -, apresentaram, após 48 semanas, um aumento de 0,2 no IMC. Por outro lado, aqueles que combinaram a intervenção no estilo de vida com a metformina tiveram uma redução de 0,9 no índice. E, segundo os autores, as diferenças entre os dois grupos permaneceram por até seis

Novo método de controle do diabetes melhora o dia-a-dia dos pacientes

Estudo desenvolvido pela UNIFESP pode normalizar o controle glicêmico em 70% dos casos. Novo método tem eficácia comprovada e recebe prêmio no Congresso Brasileiro de Diabetes Uma nova abordagem para o controle do diabetes, desenvolvido pelo Grupo de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim e Hipertensão da UNIFESP ( Universidade Federal de São Paulo ), tem conseguido normalizar as taxas de glicemia de 70% dos diabéticos com descontrole glicêmico, principalmente os portadores de diabetes tipo 2. O estudo clínico que comprovou a eficácia do método recebeu o Prêmio Procópio do Valle 2009 durante o Congresso Brasileiro de Diabetes como o melhor trabalho apresentado na área de monitorização e controle do diabetes. Por meio de estratégias diagnósticas e terapêuticas, a normatização das taxas glicêmicas é atingida num prazo médio de quatro semanas, ao invés de ter que aguardar até três meses para a avaliação dos resultados, como sugere a maioria das diretrizes nacionais e internac

Maioria dos diabéticos ignora as injeções de insulina, diz estudo

Mais da metade das pessoas que precisam tomar injeções de insulina para controlar o diabetes já deixaram de tomá-las alguma vez, e um quinto desses pacientes fazem isso várias vezes ou frequentemente, segundo estudo publicado na edição de fevereiro da revista Diabetes Care. De acordo com especialistas da Universidade Loyola, nos EUA, mais de 25% dos diabéticos tomam insulina para controlar a doença e evitar complicações, e as razões para alguns ignorarem as injeções variam de acordo com o tipo de diabetes. Avaliando, pela internet, 500 pessoas que tinham prescrição de insulina para controle do diabetes, os pesquisadores descobriram que 57% já haviam ignorado intencionalmente as injeções, e 20% o faziam frequentemente. Os resultados indicaram também que estudantes, pessoas com diabetes tipo 2 e aquelas que tinham de tomar injeções com maior frequência eram mais propensas ignorar a insulina algumas vezes. O estudo mostrou que pessoas com diabetes tipo 1 – caracterizada por dependência de

American Diabetes Association recomenda a A1C como critério diagnóstico do diabetes mellitus

Publicado como suplemento do periódico Diabetes Care de janeiro de 2010, o protocolo Standards of Medical Care in Diabetes diz que o exame da hemoglobina glicada (A1C) passa a ser recomendado como meio diagnóstico do diabetes mellitus e identificação de casos de pré-diabetes. Este exame é recomendado há anos para verificar como está o controle dos níveis glicêmicos de pacientes diabéticos ao longo do tempo, mas até então não era considerado um critério diagnóstico da doença. Ao contrário de muitas doenças crônicas, o diabetes tipo 2 pode ser prevenido com mudanças no estilo de vida, enquanto os níveis glicêmicos encontram-se no estado de pré-diabetes. A A1C é medida em porcentagem. O exame faz a média dos níveis glicêmicos ao longo de um período de cerca de 3 meses. Uma pessoa sem diabetes pode ter uma A1C de cerca de 5%. Pelas novas recomendações, as quais são publicadas anualmente para refletir as mais novas pesquisas científicas, valores de A1C entre 5,7 e 6,4 % indicam que os ní

ESPECIAL DE DOMINGO: Descubra os prós e contras dos remédios para emagrecer

Perder muitos quilos em alguns meses sem ter de virar "natureba" ou "rato de academia" são as duas grandes vantagens de aderir aos tratamentos com remédios emagrecedores. As desvantagens, no entanto, deixam uma lista mais extensa: boca seca, enjoo, euforia, insônia, irritabilidade, depressão, aumento da pressão arterial, taquicardia e até morte em caso de overdose, dependendo de cada caso. Os emagrecedores (anfetaminas, anorexígenos e hormônios) são indicados somente para pacientes em tratamento contra a obesidade. Segundo o endocrinologista Marcio Mancini, presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, "os remédios para emagrecer devem ser encarados como um auxiliar do tratamento de pacientes com IMC (Índice de Massa Corpórea) acima de 30, considerados obesos, ou acima de 25, com a presença de algum problema de saúde associado (diabetes, hipertensão, colesterol aumentado)". - O uso de medicação pode ser ex