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Mostrando postagens de março 14, 2010

Atividade física planejada pode fazer a diferença no controle glicêmico

Atividade física com orientação é recomendação de praxe para todo mundo em busca de melhor qualidade de vida e boa saúde. É indispensável não só para os que lutam com a balança. É de grande auxílio e, pode-se dizer, essencial no tratamento do diabetes. E vejam só, diabéticos não insulinodependentes costumam ter melhor resposta à prática de exercícios físicos do que os que dependem de insulina, porque não apresentam as mesmas flutuações de glicemia. A opinião é da educadora física Luísa Meirelles, que há 16 anos coordena programas de condicionamento físico para portadores de diabetes e doenças cardiovasculares no Hospital Universitário Pedro Ernesto, ligado à Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Em função dessas características, a adaptação do diabético tipo 1 ao ritmo de atividades tem de ser gradativa. No início das atividades, ele precisa medir a glicemia antes, durante e depois dos exercícios e fazer os ajustes nas doses de insulina, sob orientação médica. Para o diabétic

Mini absorventes devem ser evitados por mulheres diabéticas

Mulheres diabéticas podem apresentar alguns problemas ginecológicos com maior constância que as não diabéticas. A glicemia alta pode interferir no equilíbrio das secreções vaginais e levar ao surgimento de coceiras, ardores e corrimento provocados por uma bactéria chamada cândida. O alerta é da ginecologista Ângela Maggio da Fonseca, professora do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP. O tratamento para esse tipo de problema na diabética é o mesmo adotado para qualquer mulher, explica a especialista. O usual é a administração de um medicamento oral, com ação fungicida, que elimina a bactéria, e de um creme para aplicação no local. A melhora costuma ser rápida e se mantém após o tratamento, garante Ângela. As recomendações da médica vão além do uso do medicamento. Ela sempre aconselha que a mulher opte pelo uso de calcinha de algodão, evitando tecidos sintéticos que não têm a mesma capacidade de absorção. “A cândida se prolifera em ambiente quente e ú

Golfinhos podem ajudar a combater diabetes e câncer

Uma série de estudos americanos revelou que os humanos e os golfinhos têm mais em comum do que se pode imaginar. De acordo as pesquisas, evidências genéticas apontam que eles sofrem de doenças muito semelhantes às humanas. O resultado pode ajudar os cientistas a encontrar tratamentos mais eficientes para o diabetes e novas formas de prevenir o câncer de colo do útero. A grande novidade apresentada na conferência anual da American Association for the Advancement of Science (AAAS), reunida entre os dias 18 e 22 de fevereiro na Califórnia, é a de que os golfinhos podem ser o primeiro modelo natural do estudo contra o diabetes tipo 2 - o que abre possibilidade de se desenvolverem tratamentos mais eficazes contra a doença, responsável por 5% das mortes em todo o mundo anualmente. Segundo os cientistas, a incidência da doenças nos golfinhos é resultado do regime alimentar desses animais, muito rico em proteínas e fraco em glucídios. Outros indícios coletados mostram que os golfinhos poderiam

FDA aprova fármaco apesar de risco de câncer

A autoridade reguladora norte-americana de medicamentos, a FDA, mantém a sua recente decisão de aprovar um novo medicamento para a diabetes (liraglutida), embora estudos em animais sugiram que esta substância poderá aumentar o risco de um cancêr raro da tiróide, declara o site Tribuna Médica Press. O novo fármaco, que pertence à classe dos agonistas do receptor do GLP-1, está indicado no tratamento da diabetes, em associação com dieta e exercício físico. A posição da FDA é explicada num artigo publicado esta semana no New England Journal of Medicine: “A relevância dos resultados obtidos nos estudos com animais é desconhecida no ser humano”, afirma a porta-voz da FDA, Karen Mahoney, acrescentando que “o tipo de tumor preocupante no homem é o carcinoma medular da tiróide, um tumor muito raro que não podemos esperar detectar num ensaio clínico”. Nos estudos realizados no ser humano, e que conduziram à aprovação deste fármaco, ninguém tratado com liraglutida desenvolveu este tipo de cancêr

"Super leite" argentino previne diabetes e doenças cardíacas

Leites de cabra e vaca Cientistas do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA), ligado ao Ministério da Agricultura da Argentina, afirmam ter criado uma mistura de leite de vaca e de cabra especial que poderia contribuir na prevenção de doenças cardíacas, diabetes e tumores. Em entrevista à BBC Brasil, o autor da pesquisa, o engenheiro agrônomo Gerardo Gagliostro, disse que a novidade foi batizada de "super leite". "Não é um medicamento, mas um alimento capaz de prevenir certas doenças, desde que a pessoa combine esse leite com alimentação e vida saudável", afirmou. Dieta na fonte Segundo Gagliostro, as vacas e cabras que produzem o leite tiveram uma alimentação suplementar de soja, leite de soja e azeite de peixe. Por conta da alimentação mais saudável, os animais passaram a produzir leite menos gorduroso. "Essa combinação alimentar que damos às vacas e cabras faz com que elas produzam leite com maior quantidade de ácidos benéficos, reduzindo a prod

Medicamentos de controle do colesterol aumentam os riscos de diabetes, indica estudo

A popular classe de medicamentos de controle do colesterol conhecida como estatinas pode aumentar os riscos de desenvolver diabetes tipo 2, segundo revisão de estudos publicada esta semana na revista científica The Lancet. De acordo com os autores, porém, os benefícios dessas drogas são bem maiores que seus riscos para a saúde. Avaliando 13 estudos sobre os efeitos adversos das estatinas, incluindo mais de 91 mil participantes, os pesquisadores da Universidade de Glasgow, na Escócia, descobriram que o uso desses medicamentos pode aumentar em 9% os riscos de diabetes tipo 2, principalmente em idosos. Mas, segundo os pesquisadores, isso não quer dizer que as estatinas tenham efeito direto no aumento do risco de diabetes, pois pode haver um fator indireto relacionado. De acordo com os especialistas, os riscos absolutos de ter diabetes por causa das estatinas seriam muito pequenos, principalmente se comparados com os benefícios dessas drogas na redução do risco de infarto e de outras compl

ESPECIAL DE DOMINGO: Dicas úteis para o controle da glicemia

O diabetes melito (DM) é uma disfunção crônica do metabolismo , caracterizada pela diminução ou ausência da produção da insulina , ou , mais comumente , por uma resistência as suas ações fisiológicas . A insulina é o hormônio , que permite que o açúcar (glicose), entre para o interior das células. No DM , pelo fato da insulina não atuar a contento , ocorre uma elevação anormal dos níveis de açúcar no sangue (glicemia). Dicas que são úteis para o controle de sua glicemia: - As refeições devem ser equilibradas contendo carboidratos (pães, massas e cereais), proteínas (ovos, carne, leite e grãos), fibras (frutas, verduras, legumes e cereais integrais) e uma quantidade pequena de gordura (devem ser poliinsaturadas – margarina e óleos vegetais). - Fracione as refeições em 5 a 6 vezes/dia (café da manhã, lanche, almoço, lanche, jantar, ceia), para evitar longos períodos de jejum e manter a taxa de glicose no sangue o mais próximo dos níveis normais e para que os medicamentos (caso utilize)