
A grande novidade apresentada na conferência anual da American Association for the Advancement of Science (AAAS), reunida entre os dias 18 e 22 de fevereiro na Califórnia, é a de que os golfinhos podem ser o primeiro modelo natural do estudo contra o diabetes tipo 2 - o que abre possibilidade de se desenvolverem tratamentos mais eficazes contra a doença, responsável por 5% das mortes em todo o mundo anualmente.
Segundo os cientistas, a incidência da doenças nos golfinhos é resultado do regime alimentar desses animais, muito rico em proteínas e fraco em glucídios.
Outros indícios coletados mostram que os golfinhos poderiam também ter doenças crônicas - semelhantes a dos humanos - ligadas ao diabetes, tais como a resistência à insulina ou ainda cálculos renais. De acordo com os cientistas, os humanos desenvolveram uma resistência à insulina durante o último período glaciar. Da mesma maneira, os golfinhos adquiriram esta resistência quando foram viver no oceano há 55 milhões de anos.
Câncer - Um outro estudo da Universidade da Flórida revela que os golfinhos são infectados, como o homem, pelo papilomavírus. Mas, diferentemente dos humanos, o vírus não provoca nos animais o colo de útero.
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