Algumas pessoas com diabetes tipo 2 afirmam haver algo estranho em seu medicamento: o cheiro.
As reclamações se referem à metformina, um remédio popular para diabetes tipo 2.
Um artigo na edição desta semana dos Anais de Medicina Interna afirma que alguns pacientes pararam de usar o medicamento por acharem que ele tem cheiro de "peixe morto", e farmacêuticos afirmam que conseguem identificá-lo por seu odor de "meias velhas e suadas num armário de vestiário".
Pacientes discutiram o problema online, com comentários como "Minha metformina deveria cheirar como peixe podre?" e "Sua metformina tem cheiro de quê?" Um porta-voz da Bristol-Myers Squibb, que vende a metformina sob a marca Glucophage ou Glucophage XR (da sigla em inglês para liberação estendida), disse que a empresa "está ciente de que as características inerentes da metformina foram associadas a um leve odor ao abrir o frasco".
Porém, ele acrescentou: "Não foi identificada correlação entre o odor e a eficácia da metformina".
Os autores do relatório, médicos e farmacêuticos da Faculdade de Medicina da Geórgia, em Augusta, e da Faculdade de Farmácia da Universidade da Geórgia, em Athens, disseram que esperavam aumentar o conhecimento sobre o assunto, e sugeriram oferecer aos pacientes formas do remédio com liberação estendida, que são revestidas, ou produtos genéricos que possam ser mais adequados.
"De forma alguma estamos dizendo que este não é um medicamento eficiente", afirmou Ralph A. Gillies, professor associado no departamento de medicina familiar da faculdade de medicina.
"Queremos apenas explicar aos médicos que, se um paciente não está tomando sua medicação, pode ser bom perguntar: 'Seria por causa do cheiro?'"
As reclamações se referem à metformina, um remédio popular para diabetes tipo 2.

Pacientes discutiram o problema online, com comentários como "Minha metformina deveria cheirar como peixe podre?" e "Sua metformina tem cheiro de quê?" Um porta-voz da Bristol-Myers Squibb, que vende a metformina sob a marca Glucophage ou Glucophage XR (da sigla em inglês para liberação estendida), disse que a empresa "está ciente de que as características inerentes da metformina foram associadas a um leve odor ao abrir o frasco".
Porém, ele acrescentou: "Não foi identificada correlação entre o odor e a eficácia da metformina".
Os autores do relatório, médicos e farmacêuticos da Faculdade de Medicina da Geórgia, em Augusta, e da Faculdade de Farmácia da Universidade da Geórgia, em Athens, disseram que esperavam aumentar o conhecimento sobre o assunto, e sugeriram oferecer aos pacientes formas do remédio com liberação estendida, que são revestidas, ou produtos genéricos que possam ser mais adequados.
"De forma alguma estamos dizendo que este não é um medicamento eficiente", afirmou Ralph A. Gillies, professor associado no departamento de medicina familiar da faculdade de medicina.
"Queremos apenas explicar aos médicos que, se um paciente não está tomando sua medicação, pode ser bom perguntar: 'Seria por causa do cheiro?'"
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