
Dale Neumann, de 47 anos, foi levado à Justiça por não ter levado a filha para um hospital. Durante o julgamento, o homem, que no ano passado estudou para se tornar pastor da Igreja Evangélica Pentecostal, disse que nunca pensou que a filha morreria. Ele disse que tinha certeza de que Deus a curaria.
A pequena Madeline morreu em casa, no Wisconsin (norte), por causa de um diabetes não diagnosticado mas totalmente tratável, de acordo com médicos convocados para testemunhar no processo.
A Promotoria alegou que os pais deveriam ter levado a menina imediatamente para o hospital, já que ela não conseguia andar, falar, comer ou beber.
Uma das pessoas que fazia parte do grupo de oração ligou para o serviço de emergência quando Madeline parou de respirar. O pedido de socorro, no entanto, foi feito tarde demais.
Neumann alegou que achava que a filha tinha gripe. Ele também disse que não sabia da gravidade da doença da criança e que, "se tivesse ido ao médico, teria colocado o doutor acima de Deus".
"Na Bíblia, Deus promete curar", afirmou Neumann, acusado de homicídio e negligência, segundo a imprensa local.
A defesa dos pais de Madeline argumentou que Neumann estava convencido de que orações curariam a menina, por isso pediu que ele não fosse condenado por crime algum.
Os médicos, por sua vez, disseram que se a menina tivesse recebido injeções de insulina e os cuidados necessários teria sobrevivido.
A Promotoria destacou ainda que Neumann subestimou a gravidade da doença da filha e permitiu a morte dela antepondo suas crenças à saúde da menor.
A mulher de Neumann, Leilani, de 41 anos, foi condenada pelos crimes no começo do ano. Ambos ouvirão suas sentenças em 6 de outubro. O casal pode pegar até 25 anos de prisão.
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