
O presidente da Anad, Fadlo Fraige, alerta para a necessidade de exames regulares de glicemia em obesos, hipertensos, pessoas com nível de colesterol aumentado e com casos de diabetes na família.
"Um dos grandes problemas das estimativas é que desses 11 milhões de pessoas, talvez nós tenhamos diagnóstico de cerca de seis ou sete milhões. Outros 30% ou 35 % têm a doença e ainda não sabem. Então, é fundamental que façam regularmente os exames", frisou.
O médico ressaltou que os obesos necessitam de um cuidado maior. "O valor total da alimentação tem que ser restringido para que a pessoa, além de controlar a glicemia, tenha uma perda de peso, o que é extremamente benéfico ao diabético. Então todos os alimentos que se transformam em glicose rapidamente, ou indiretamente, tem que ser abolido, como o açúcar comum, ou restringido, a exemplo dos carboidratos."
O presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Reginaldo Alburqueque, disse que está preocupado com a doença na infância. Segundo o médico, o diabetes do tipo 2, mais comum em adultos acima de 40 anos, tem aparecido também em crianças.
"A vida em frente à televisão, ao computador, o controle remoto, os carros que não exigem nenhum tipo de esforço para levantar o vidro, essa automatização da sociedade e os maus hábitos alimentares têm aumentado a incidência de crianças e jovens, não com a diabetes do tipo 1, mas sim com a diabetes do tipo 2."
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