
“Em termos práticos, isso significa poder ingerir uma barra de cereais, ou três balas, ou ainda um copo de suco com açúcar, que são açúcares de absorção rápida”, ensina a especialista.
Segundo ela, quando têm hipoglicemia muitos diabéticos optam por comer chocolate, o que não é indicado. “O chocolate tem absorção lenta, em função da gordura, e por isso a pessoa acaba comendo grande quantidade porque não sente rapidamente que está melhorando”, informa a médica.
Ana Cláudia diz ainda que o tipo de carboidrato a ser consumido também pode variar dependendo do tempo que falte para a refeição seguinte. Se a hipo acontecer próximo do horário de almoço, por exemplo, é recomendável o carboidrato de absorção rápida, que deve produzir efeito em cerca de 15 minutos. Se a refeição seguinte ainda estiver distante, ela recomenda carboidratos de absorção mais lenta, para que não ocorra outra crise até a refeição principal. Nesse caso, pode-se escolher de três a quatro bolachas água e sal.
A endocrinologista diz ainda que a atenção permanente pode ser uma grande auxiliar para evitar hipoglicemias. Em todas as refeições, deve-se tomar o cuidado de sempre incluir carboidratos: no café da manhã, pode-se escolher um pãozinho; no almoço, arroz ou macarrão, para ajudar a segurar a glicemia. Á noite, ela recomenda a ingestão de um derivado de leite antes de dormir, porque a proteína também ajuda a manter a glicemia em bom patamar.
Além dos cuidados alimentares, Ana Cláudia ressalta a importância da automonitorização. “Com os testes de monitorização, é possível observar se há tendência de queda da glicemia e tomar medidas preventivas para não chegar até a hipo”, conclui a médica.
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