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Maior refrigerante light consumido no mundo chega ao mercado com versão vitaminada

Prduto lançado em 1997 deixa de ser fabricado, e nova fórmula chegou aos mercados do Sul e Sudeste em janeiro deste ano

Está desvendado o enigma do sumiço da Coca-Cola Light de bares, restaurantes e gôndolas dos supermercados nos últimos dias. A resposta para o mistério que intrigou os consumidores fiéis não é a eliminação do mercado, como chegou a ser especulado, mas um reposicionamento.

Seguindo uma estratégia mundial da companhia, o refrigerante passará a se chamar Coca Cola Light Plus e terá alteração na fórmula com a adição de vitaminas e sais minerais, além de nova embalagem. O lançamento para os mercados do Sul e Sudeste será na próxima segunda-feira, em latas de 310 ml e garrafas pet de 1,5 litro, com preços ainda não revelados.

Ricardo Vontobel, presidente do conselho de administração da Vonpar, fabricante dos produtos Coca-Cola para os mercados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, admite que uma das causas da mudança é a sobreposição com a Coca-Cola Zero e a consequente canibalização dos dois rótulos.

– Coca Light e Zero são praticamente o mesmo produto – diz Vontobel, também presidente da Associação dos Fabricantes Brasileiros de Coca-Cola.

O diretor de marketing e desenvolvimento de negócios da Vonpar, Luiz Fernando Mattos, avalia que o principal apelo da nova bebida será o atributo funcional pela presença de vitaminas e sais minerais. Para não desagradar os apreciadores da antecessora, a promessa é de um sabor muito próximo ao original.

Público-alvo permanece praticamente igual
O público-alvo da nova bebida está nas classes A e B com mais de 25 anos, especialmente o feminino, praticamente o mesmo da versão que está deixando de ser fabricada.

A principal razão para a mudança é a perda de mercado. Enquanto a Coca-Cola Zero não parou de ganhar participação desde o lançamento em 2007 e hoje tem 4% do mercado brasileiro de refrigerantes, a irmã mais velha viu a sua fatia emagrecer dois terços e virou o ano com apenas 1% das vendas totais da bebida no Brasil.

Para o professor de Marketing da PUCRS André D’Angelo, a estratégia de retirar sem alarde a versão atual da light pode ser atribuída a uma tentativa de não causar descontentamento entre os consumidores e evitar “desmoralizar a marca”, caso seja necessário ressuscitá-la. Para o especialista em marcas Júlio Moreira, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo, o risco que a empresa corre é ver o apreciador da versão light migrar para a concorrência.

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