
Agora, a Fundação para a Investigação da Diabetes Juvenil (Juvenile Diabetes Research Foundation International - JDRF) anunciou concretização de um acordo com companhias dos Estados Unidos para desenvolver o primeiro dispositivo deste gênero.
Os diabéticos que no futuro usufruam da tecnologia que está em desenvolvimento poderão, de fato, verificar uma considerável melhoria na sua qualidade de vida. Os controles diários de glicose e as infecções de insulina deixarão de fazer parte do seu quotidiano.
O dispositivo conseguirá fazer tudo sozinho. Terá um detector para medir os níveis de glicose e uma bomba que proporcionará a quantidade de insulina que o paciente necessita.
Além dos benefícios no dia-a-dia, o aparelho permite também evitar as complicações de maior dimensão que podem atingir quem sofre desta doença, como a insuficiência renal ou a cegueira.
Já existem alguns dispositivos muito sofisticados que se aproximam bastante desta idéia. Conseguem avisar quando os níveis de glicose estão fora do normal e mesmo interromper o fornecimento de insulina quando necessário. No entanto, apenas reduzem a intervenção humana, não a eliminam, pois o paciente tem de programar a bomba.
O que propõe o novo projeto é a quase completa independência do sistema. O segredo está no desenvolvimento de um software que consegue conectar a bomba de insulina ao medidor de glicose. Com esses dados, o pâncreas artificial pode decidir sozinho como se fosse um órgão vivo.
A Fundação para a Investigação da Diabetes Juvenil vai investir 8 milhões de dólares neste projeto com o objetivo de ter preparada a primeira geração destes dispositivos para aplicação dentro de quatro anos, no máximo.
As companhias Johnson&Johnson e Animas participam do projeto.
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