
“A gravidez sem amamentação aumenta o risco de doença cardíaca e derrame, mas, com o aleitamento materno, uma mulher tem o mesmo risco que apresentava antes da gravidez”, disse a pesquisadora Eleanor Bimla Schwarz. E, segundo ela, quanto mais uma mãe amamenta seu filho, menores são suas chances de ter problemas cardiovasculares.
A análise de dados de 140 mil mulheres na pós-menopausa – todas haviam tido filhos – indicou que aquelas que amamentaram por um ou mais meses eram menos propensas a ter diabetes, pressão alta e colesterol alto. E, o aleitamento materno por mais de seis meses no total foi associado à proteção contra infartos e derrames.
Baseados nos resultados, os especialistas acreditam que, com mais alguns estudos, a amamentação poderá ser recomendada não apenas para a saúde do bebê, mas também para a prevenção de problemas sérios de saúde maternos, como as doenças cardiovasculares.
Efeito
De acordo com os pesquisadores, para cada cem mulheres que acumulam pelo menos 12 meses de amamentação durante a vida, haveria um caso a menos de diabetes. E, a cada 125 mulheres com esse padrão, um caso de doença cardíaca seria evitado.
O estudo indica que a redução da circunferência da cintura poderia ser a chave para entender como a amamentação reduz os riscos de doenças cardiovasculares. Em estudo anterior, os especialistas descobriram que o aleitamento materno ajuda a reduzir a gordura abdominal adquirida com a gravidez, reduzindo as chances de desenvolvimento da síndrome metabólica. Porém mais estudos são necessários para desvendar os mecanismos.
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