
Os estudos feitos com a substância têm confirmado a eficácia e o perfil de segurança favoráveis já observados nos estudos investigativos anteriores. Os resultados se mostraram significativos na redução da hemoglobina glicada (-0,73%, no uso de dose de 5 mg).
Os cinco testes clínicos cruciais da Fase III incluíram mais de 4 mil pacientes em mais de 40 países. O objetivo básico das pesquisas era avaliar a eficiência e o perfil de segurança da linagliptina em uso isolado e em combinação com tratamentos comuns para diabetes, como a metformina, as sulfoniluréias e as tiazolidinedionas (TZDs). O programa total de testes clínicos da linagliptina inclui estudos de longo prazo e pesquisas para comprovar seu uso seguro e eficiente em pacientes que apresentem quadro de diabetes tipo 2 e insuficiência renal. Espera-se que os resultados completos dos testes da Fase III sejam apresentados em congressos científicos internacionais a partir do ano de 2010.
Dr. Anthony Barnett, Professor de Medicina e Diretor Clínico do Departamento de Diabetes e Endocrinologia da Heart of England NHS Foundation Trust, de Birmingham, Reino Unido, comentou que a cada dez segundos uma pessoa morre de causas relacionadas ao diabetes. “O medicamento [para tratar diabetes tipo 2] precisa ser de fácil ingestão, boa tolerabilidade, com baixo risco de interação droga-droga e baixo risco de efeitos colaterais, incluindo ganho de peso e hipoglicemia. Os inibidores DPP-4 pertencem a uma nova classe de tratamentos farmacológicos, que parecem ter muitas vantagens sobre as terapias tradicionais", considera o médico.
Por Paula Camila - ADJ - Associação do Diabetes Juvenil
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