Paciente que espera um transplante há mais de 6 anos e precisa tomar diariamente 16 remédios para suportar doenças

A aposentada conta que descobriu a doença nos rins há sete anos, e que desde então precisa se submeter a seções de hemodiálise três vezes por semana.
“Tinha diabetes e isso complicou os meu rins, que paralisaram. Quando descobri a doença já estava em estado avançado. Infelizmente preciso tomar remédios para me manter viva, mas sei que sem o transplante não tenho chances de me curar”, diz.
A aposentada teme não estar mais na fila porque há muito tempo não realiza os exames. “Quando meu marido era vivo, me levava a cada três meses no Rio, para fazer check up. Com a morte dele, não tive condições de ir porque não consigo andar direito e pagar para um carro me levar é muito caro”, lamenta.
O coordenador da Central de Transplantes, Sandro Montezano, informou que Maria das Graças não realiza os exames de sangue desde 2004, no Hospital Universitário Pedro Ernesto. Para voltar a estar entre os pacientes ativos, ela precisa procurar seu médico no Hospital Universitário Pedro Ernesto e retomar a realização de exames. Só assim, a paciente terá chance de ser transplantada, caso venha a ser a próxima da fila.
Segundo o Ministério da Saúde, o número de transplantes no país aumentou mais de 20% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2008. O ministério informou ainda que 80% das cirurgias são feitas de graça pelo SUS.
Doações estão aumentando
Dados do Ministério da Saúde mostram que o número de transplantes de órgãos realizados em todo o país, com doador falecido, subiu 24,3% no primeiro semestre de 2009 em comparação com o mesmo período de 2008. Entre janeiro e junho de 2009, foram feitos 2099 transplantes de órgãos. Em 2008, no mesmo período, foram 1688. Nesse mesmo intervalo, no que se refere a órgãos de doador falecido, houve crescimento nacional no total de transplantes de rim (30,28%) e de fígado (23,17%). Os números integram levantamento do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) que avaliou o desempenho comparativo da rede transplantadora de todos os estados nos seis primeiros meses deste ano e de 2008.
Para incentivar ainda mais a doação, o Ministério da Saúde lançou a campanha “A vida é feita de conversas. Basta uma para salvar vidas”. Para ser doador não é preciso deixar nada por escrito, em nenhum documento. Basta conversar com a família sobre seu desejo.
Presenciei um caso desses na família do meu marido. E foi muito sofrido, até o irmão dele, receber um rim. Quase perdemos uma pessoa muito querida na família, rapaz jovem e com a vida toda pela frente, pois muita gente ainda não tem uma visão do que é doar vida a alguém. Se todos conseguissem se colocar no lugar de alguém que precisa de um ato de amor pra viver, as filas diminuiriam e o sofrimento seria bem menor. Também pesquisei sobre o assunto no site www.doevida.com.br
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