
O paciente portador de diabetes tem maior chance de desenvolver gengivite e de perder dentes quando comparado as pessoas que não são portadoras, isto porque, como todas as infecções, a gengivite pode ser um fator que eleva o açúcar do sangue e torna o diabetes mais difícil de ser controlado.
Por sua vez, a gengivite também pode ser responsável pelo aparecimento do diabetes tipo 2, já que as bactérias entram na corrente sangüínea e ativam as células que produzem os sinais biológicos da inflamação, e que têm um efeito destrutivo no organismo.
No pâncreas, as células responsáveis pela insulina podem ser danificadas ou destruídas. Com isso, pode surgir o diabetes Tipo 2, mesmo em pessoas que não têm outros fatores de risco com relação à doença.
Dicas para manter a gengiva sadia
Se a gengiva inchar, ficar vermelha e sangrar - são sintomas de gengivite e você deve procurar seu dentista;
Ao desenvolver uma inflamação de gengiva mais acentuada, passe a visitar seu dentista de três em três meses. Além de favorecer o avanço do diabetes, a doença periodontal pode agravar-se e causar o “amolecimento” ou até a perda de um dente;
Prefira consultas pela manhã, período em que você normalmente está descansado, medicado e com o índice glicêmico equilibrado;
Anote as variações de seu índice glicêmico nas 4 semanas que antecedem a consulta e relate corretamente os números ao dentista: o desequilíbrio pode levar a sérias complicações no tratamento, dificultando a cicatrização e aumentando o risco de infecções mais graves, até mesmo uma infecção generalizada;
Se estiver descompensado, não se submeta a alguns tratamentos, como colocação de implantes ou cirurgias similares: há risco de infecções paralelas;
Ao detectar a gengivite, escove os dentes com suavidade, inclinando a escova a 45 graus em relação aos dentes e fazendo pelo menos 10 movimentos vibratórios e curtos em cada grupo de dentes;
Opte por uma escova de dentes de cabeça pequena com cerdas macias, polidas e arredondadas. Troque-a mensalmente;
Dê atenção especial à escovação noturna, pois a proliferação de bactérias ocorre com mais facilidade durante o sono, quando ficamos um longo período de boca fechada e com o fluxo salivar reduzido;
Use fita dental ao menos duas vezes ao dia, limpando o espaço entre o dente a gengiva: a fita é mais eficiente do que o fio por ser mais larga.
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