
A gastroparesia é consequência da neuropatia autonômica, lesão dos nervos que controlam as atividades automáticas do corpo, como o batimento cardíaco, pressão arterial ou o aparelho digestivo. Seus sintomas incluem a sensação de empachamento, ou seja, de que o estômago está cheio, a presença de gases e refluxo e a demora na evacuação.
Segundo Denise, o diagnóstico da gastroparesia é feito por exames de laboratório, como a cintilografia e o teste de esvaziamento gástrico, que utiliza raios X. Ela informa que estudos internacionais indicam que no momento do diagnóstico cerca de 28% dos pacientes com diabetes tipo 2 já apresentam gastroparesia. No diabético tipo 1, aproximadamente 22% desenvolvem a doença depois de oito a dez anos do diagnóstico.
A principal forma de evitar a progressão da gastroparesia é buscar o bom controle da glicemia. Adicionalmente, a pessoa deve adotar uma alimentação pobre em gorduras, evitar bebidas isotônicas, preferir alimentos pastosos e reduzir os fibrosos. Deve, também, fracionar mais as refeições, diminuindo a quantidade de alimentos em cada uma e aumentando o número de refeições durante o dia. Outra medida é verificar com o médico a necessidade de uso de medicamentos.
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