Resultado negativo para diabetes não promove mudança prejudicial no comportamento de saúde, diz estudo

No levantamento, foram avaliadas a percepção acerca do risco de diabetes, a intenção de mudança de comportamento, e autoavaliação da saúde após uma coleta inicial de amostras de sangue para dosagem da glicemia, e novamente após 3-6 e 12-15 meses. Não foram observadas diferenças significativas entre os controles e as pessoas que tiveram resultado do rastreamento negativo em relação à percepção do próprio risco, intenções comportamentais ou auto-avaliação da saúde após a primeira consulta ou após 3-6 meses, ou 12-15 meses.
Depois do primeiro exame, as pessoas que tiveram resultado negativo relataram uma percepção de risco um pouco menor do que o grupo controle (p=0,04) no mesmo período de avaliação; e não houve diferenças em 3-6 ou 12-15 meses. A conclusão foi que “um resultado negativo no teste de rastreamento para diabetes não parece promover uma falsa tranquilidade, sendo expressa através da percepção de um menor risco, menor intenção de mudança comportamental ou de uma melhor auto-avaliação”.
Assim, segundo os autores, a implementação de um programa de rastreamento de diabetes tipo 2 na atenção básica provavelmente não levará a uma alteração do risco cardiovascular ou dos níveis glicêmicos populacionais como resultado de um aumento do comportamento não saudável gerado por uma falsa tranquilidade entre as pessoas que têm um resultado negativo.
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