
Elas são fascinadas por guloseimas, mas muitas, ainda cedo, precisam aprender a lidar com algumas restrições alimentares e suportar as constantes aplicações de insulina para compensar uma deficiência do organismo. Para os pais, o diagnóstico de diabete significa limitação na vida do filho, mas, com acompanhamento e controle, é possível evitar as complicações. Com o apoio dos responsáveis, a criança pode aprender a conviver com a doença e conseguir levar uma vida perto do normal.
A diabete tipo 1, ou diabete juvenil, é uma doença autoimune caracterizada pela destruição das células produtoras de insulina. “A criança já nasce com uma predisposição genética e a doença é desencadeada por algum vírus ou outro fator externo. O pâncreas para de produzir insulina ou a quantidade é insuficiente para as necessidades do organismo”, explica o endocrinologista Marcelo Peralta. A doença, segundo ele, pode atingir crianças com menos de 5 anos, entretanto, o pico de incidência ocorre dos 11 aos 14 anos.
Os cuidados e as orientações devem ser redobrados quando o problema é diagnosticado. “Educadores em diabete, nutricionista , educador físico, psicólogo e endocrinologista vão formar uma equipe para orientar pais e paciente a controlarem da melhor forma a glicemia a fim de evitar as futuras complicações, como problemas visuais (retinopatia) , insuficiência renal, neuropatia e doenças cardiovasculares”, afirma Peralta.
De acordo com a endocrinologista Sylka Rodovalho Geloneze, é possível ter uma qualidade de vida convivendo com a doença. “Se a pessoa segue um tratamento adequado, ela consegue viver bem. Hoje, já temos pessoas envelhecendo bem com a diabete tipo 1, coisa que até a década de 20 não era possível. Além disso, temos uma gama imensa de pesquisas na área, como a fabricação de insulina oral, que poderá substituir as injeções, e as já existentes bombas de infusão de insulina, que reduzem o número de perfurações diárias”, explica Sylka.
VIDA SAUDÁVEL
“Se a pessoa segue um tratamento adequado, ela consegue viver bem e envelhecer bem”
Pais precisam ter pulso firme
Pedro Ferreira David tem 6 anos e toma injeções de insulina desde os 2. “No começo, eram apenas duas aplicações ao dia, mas, com o tempo, foi aumentando e atualmente ele toma até sete doses de insulina”, conta a mãe, Leoneis Ferreira David. Depois de quatro anos tomando injeções diariamente, Pedro e a mãe estão animados com a aquisição da bomba de infusão de insulina. “Com ela, a quantidade de picadas vai diminuir. A agulhinha só vai precisar ser trocada a cada três dias”, diz Leoneis. Apesar da surpresa, quando a filha Fernanda apresentou diabete tipo 1, aos 3 anos, Cláudia Fernanda Martinelli de Almeida precisou ter pulso firme para adequar os hábitos alimentares da garota. “A doença foi bem agressiva, mas até a adolescência conseguimos ter um controle. Quando ela entrou nessa fase, passou a ter resistência ao tratamento. Queria comer de tudo e não fazia as aplicações de insulina. Eu precisava ficar 24 horas por dia falando com ela. Hoje, ainda fico no pé de vez em quando”, afirma Cláudia
INAÊ MIRANDA
Agência Anhanguera
A diabete tipo 1, ou diabete juvenil, é uma doença autoimune caracterizada pela destruição das células produtoras de insulina. “A criança já nasce com uma predisposição genética e a doença é desencadeada por algum vírus ou outro fator externo. O pâncreas para de produzir insulina ou a quantidade é insuficiente para as necessidades do organismo”, explica o endocrinologista Marcelo Peralta. A doença, segundo ele, pode atingir crianças com menos de 5 anos, entretanto, o pico de incidência ocorre dos 11 aos 14 anos.
Os cuidados e as orientações devem ser redobrados quando o problema é diagnosticado. “Educadores em diabete, nutricionista , educador físico, psicólogo e endocrinologista vão formar uma equipe para orientar pais e paciente a controlarem da melhor forma a glicemia a fim de evitar as futuras complicações, como problemas visuais (retinopatia) , insuficiência renal, neuropatia e doenças cardiovasculares”, afirma Peralta.
De acordo com a endocrinologista Sylka Rodovalho Geloneze, é possível ter uma qualidade de vida convivendo com a doença. “Se a pessoa segue um tratamento adequado, ela consegue viver bem. Hoje, já temos pessoas envelhecendo bem com a diabete tipo 1, coisa que até a década de 20 não era possível. Além disso, temos uma gama imensa de pesquisas na área, como a fabricação de insulina oral, que poderá substituir as injeções, e as já existentes bombas de infusão de insulina, que reduzem o número de perfurações diárias”, explica Sylka.
VIDA SAUDÁVEL
“Se a pessoa segue um tratamento adequado, ela consegue viver bem e envelhecer bem”
Sylka Rodovalho Geloneze
Endocrinologista
Endocrinologista
Pais precisam ter pulso firme
Pedro Ferreira David tem 6 anos e toma injeções de insulina desde os 2. “No começo, eram apenas duas aplicações ao dia, mas, com o tempo, foi aumentando e atualmente ele toma até sete doses de insulina”, conta a mãe, Leoneis Ferreira David. Depois de quatro anos tomando injeções diariamente, Pedro e a mãe estão animados com a aquisição da bomba de infusão de insulina. “Com ela, a quantidade de picadas vai diminuir. A agulhinha só vai precisar ser trocada a cada três dias”, diz Leoneis. Apesar da surpresa, quando a filha Fernanda apresentou diabete tipo 1, aos 3 anos, Cláudia Fernanda Martinelli de Almeida precisou ter pulso firme para adequar os hábitos alimentares da garota. “A doença foi bem agressiva, mas até a adolescência conseguimos ter um controle. Quando ela entrou nessa fase, passou a ter resistência ao tratamento. Queria comer de tudo e não fazia as aplicações de insulina. Eu precisava ficar 24 horas por dia falando com ela. Hoje, ainda fico no pé de vez em quando”, afirma Cláudia
INAÊ MIRANDA
Agência Anhanguera
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